É Preciso Não Lembrar
Tanta coisa armazenada nas gavetas da memória, tantas coisas necessárias que nos venham a lembrança quando precisamos delas, tantas coisas que lembramos sem querer nelas pensar, e todo dia coisas novas para arquivar. O cérebro é maravilhoso, Hannibal Lecter dizia ser delcioso, Idi Amin Dada também degustava cérebro de insurgentes. Idi Amin é um belo exemplo de coisa que a gente não quer lembrar.
Discordo do titulo dessa crônica, lembrar é sempre preciso, nossas lembranças nos servem de parâmetros, a partir delas podemos dimensionar acontecimentos passados comparando aos do presente, a partir das nossas lembranças tomamos decisões; ir ou não ir, fazer ou não fazer, falar ou não falar, comprar ou não comprar, casar ou não casar, comer ou não comer, etc, etc, etc... e esse ano vamos votar...
Quando estamos as vésperas de um mês eu geralmente lembro de algo significativo acontecido naquele mês que se aproxima. Na maioria são boas lembranças a princípio, mas logo a segue uma lembrança no mínimo desagradável, e às vezes lastimável.
Mês que vem aniversaria uma querida prima, será agosto que tem a fama de ser o mês do desgosto, e se não me engano também do cachorro louco, e também o mês em que uma bomba plantada na Ordem dos Advogados do Brasil matou a funcionária Lydia Monteiro da Silva em 1980, ano em que conheci e me apaixonei pela futura mãe da minha amada filha. Filha que recebi de presente em abril de 1986, mesmo mês e ano do acidente nuclear de Chernobyl.
Acaba agosto e lá vem setembro, mês em que nasceu aquela bela mulher cujo nome omitirei e eu também, mesmo mês da morte de milhares de pessoas nos atentados ao Word Trade Center.
A mera lembrança de pessoas falecidas, a meu ver, já é uma singela homenagem, ainda há quem lembre delas. Há aqueles que na sua fé elevam seus pensamentos em orações pelas almas dos que partiram, não sou membro dessa tribo.
É preciso não esquecer. Não se apaga o passado impunemente, sem ele não há presente e o futuro, ausente.
Discordo do titulo dessa crônica, lembrar é sempre preciso, nossas lembranças nos servem de parâmetros, a partir delas podemos dimensionar acontecimentos passados comparando aos do presente, a partir das nossas lembranças tomamos decisões; ir ou não ir, fazer ou não fazer, falar ou não falar, comprar ou não comprar, casar ou não casar, comer ou não comer, etc, etc, etc... e esse ano vamos votar...
Quando estamos as vésperas de um mês eu geralmente lembro de algo significativo acontecido naquele mês que se aproxima. Na maioria são boas lembranças a princípio, mas logo a segue uma lembrança no mínimo desagradável, e às vezes lastimável.
Mês que vem aniversaria uma querida prima, será agosto que tem a fama de ser o mês do desgosto, e se não me engano também do cachorro louco, e também o mês em que uma bomba plantada na Ordem dos Advogados do Brasil matou a funcionária Lydia Monteiro da Silva em 1980, ano em que conheci e me apaixonei pela futura mãe da minha amada filha. Filha que recebi de presente em abril de 1986, mesmo mês e ano do acidente nuclear de Chernobyl.
Acaba agosto e lá vem setembro, mês em que nasceu aquela bela mulher cujo nome omitirei e eu também, mesmo mês da morte de milhares de pessoas nos atentados ao Word Trade Center.
A mera lembrança de pessoas falecidas, a meu ver, já é uma singela homenagem, ainda há quem lembre delas. Há aqueles que na sua fé elevam seus pensamentos em orações pelas almas dos que partiram, não sou membro dessa tribo.
É preciso não esquecer. Não se apaga o passado impunemente, sem ele não há presente e o futuro, ausente.