Quando a dor surge, devemos desistir ou perseverar?

A dor pode nos ensinar a agir de duas formas: desistindo de algo que nos machuca ou nos ensinando a perseverar. A primeira opção traz alívio, certamente. Quem, afinal, gosta de ter um espinho cravado na carne? Dói, machuca, fere, tortura e nos tira as forças. A dor pesa e frustra qualquer esperança.

No entanto, essa dor pode trazer uma preciosa lição. Ela pode nos convidar a uma mudança, a olhar para as situações de outra forma.

Muitas vezes, damos poder demais aos outros e nos esquecemos de nós. Colocamos nossa vida à disposição de pessoas que jamais fariam por nós aquilo que fazemos por elas. Então, passamos a ser invisíveis, insignificantes, sem importância.

Aí é que "a ficha cai", quando a dor bate à porta de nossa dignidade e fere nosso amor próprio. Alto lá! Chega! É hora de dar um basta, mas com sabedoria.

O legal de tudo isso é reconhecermos nosso próprio valor para "tomarmos as rédeas" de nossa vida. Não é tarefa fácil, é bem árdua. Entretanto, tal tarefa traz ótimas recompensas: resistência, fortaleza e resiliência.

A fortaleza nos traz segurança. A resistência nos traz firmeza. A resiliência nos traz a perseverança. No cerne de todas essas virtudes, encontramos o maior e mais belo sentimento: o nobre amor, que tudo perdoa e tudo suporta. O amor nos convida ao protagonismo de uma história de superação e vitórias.

Considerando tais coisas, cabe a nós apenas uma escolha diante da dor: saber vencê-la pelo amor.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 21/08/2018
Reeditado em 21/08/2018
Código do texto: T6426036
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