COMO SER GENIAL

Quem são esses malucos? Eles movem as pedras no tabuleiro de um jeito diferente. São imprevisíveis, geniais… surpreendentes. Quais são os seus ingredientes?

Quem os criou? Quero um pouquinho dessa genialidade.

Eles, e somente eles, conseguem virar a mesa sem quebrar um copo. São criaturas notáveis que movem e promovem o mundo como se a eles pertencesse.

Unicelulares, vibram em si mesmos provocando tsunamis criativos. Não é raro ouvir coisas do tipo: “Como não pensei nisso antes?” Pois é. Walt Disney, Steve Jobs, Hedy Lamarr, Santos Dumont, Mark Zuckerberg, Bill Gates, Grace Murray Hopper, Henry Ford, Einstein, Nikola Tesla, Ray Kroc, Tim Berners-Lee e outras estrelas dessa constelação de prodígios não titubearam e pensaram, materializando suas ideias. O mundo depois deles é outra coisa.

Catalizaram a si próprios com um olhar distante, meio Hubble, vendo como poucos… com faro. Seus defeitos não são muitos: inconsequentes, insatisfeitos, apressados, estabanados, mal humorados, por vezes tagarelas e outras tantas calados. Todos são súbitos, são todos geniais. Que curriculuns!!! É inevitável não perguntar qual é o segredo de cada um deles. Pois bem, qual seria essa cereja do bolo?

É, parece que deixaremos a pergunta no ar. Caso soubéssemos a resposta atingiríamos o cimo do conhecimento humano e o progresso absoluto. No passado era impensável uma comunicação por telefone ou celular. Pasmem, nos deslocávamos por via terrestre em lombo de burros, em carroças, por marias-fumaças; as simpáticas locomotivas a vapor sobre trilhos.

No século passado surge o automóvel motorizado com quatro rodas e movidos a gasolina. Como não citar o transporte urbano de passageiros, o ônibus, o bonde, o trem e por fim o metrô. O avião, dotado de hélices ou a jato, veio agilizar de vez o transporte feito até então por embarcações conhecidas como “vapores”. Ao longo do tempo foram substituídos por modernos transatlânticos, que hoje são verdadeiras cidades flutuantes, transportando milhões de passageiros por diversos continentes com todo o conforto que o turista merece.

A internet, oriunda do “World Wide Web, ou simplesmente “www”, permite-nos grandes viagens digitais, pelo universo do conhecimento. Quando poderíamos imaginar ter nas telas de nossos computadores os maiores clássicos da literatura, da música e do cinema… instantaneamente. Nós devemos àquelas figuras do início desta crônica tudo o que falamos, vemos, sentimos e ouvimos.

Uma loucura de tirar o fôlego. Agora dê um stop e tente identificar o tal sinal, o “it” que os tornam especialmente diferentes. Tente ser um deles. Você pode tentar.

Vai precisar de doses cavalares de talento, persistência e muita, mas muita competência. Se todos pudéssemos conseguir, certamente essa crônica não sairia do papel, nesse contexto. O que você tem que evitar é o “NÃO”. Ele trava o progresso e limita as conquistas. Diga que pode “SIM” conseguir o que tanto busca.

Se possível de modo singular, único.

Não se limite à idade, supere, viva cada dia olhando lá adiante e evite o retrovisor, como bem lembrado em certo momento na retórica política. Seguir o instinto pode levá-lo ao inusitado, intransponível e impossível. Esses 3 caras que acabei de citar, na minha opinião, são o combustível. Estude muito, gere fórmulas. Use e abuse de uma coisinha que você tem à sua disposição, o TEMPO.