Descaso histórico

Arte é quando olhamos uma obra e acreditamos num ser infinito que nos fez ilimitados com capacidade de se expressar através da alma.

Não é balançando a bunda ou cagando na rua.

O triste fato é que não temos qualquer apreço pela verdadeira cultura, menos ainda pelo legado histórico e imperial, enquanto rios de dinheiro fluem para os bolsos de “artistas” engajados e dos comunistas que tomaram nossas universidades públicas.

O principe Luiz Philipe de Orleans e Bragança definiu o incêndio ao Museu Nacional como “terrivelmente simbólico”, e usou seu Twitter para desabafar sobre o ocorrido.

Numa triste coincidência, nessa semana se comemora algo ocorrido naquele prédio, o início da independência do Brasil nas mãos de Dona Leopoldina.

Após o ocorrido o jogo de transferir responsabilidades começou imediatamente. De forma bastante oportunista, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, tuitou acusando o governo Temer pela catástrofe, ignorando que o Museu era administrado pela UFRJ, cuja reitoria pertence indiretamente ao próprio PSOL:

“Muito triste o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro, atingindo 20 milhões de itens da nossa história. Os cortes criminosos de Temer em recursos da Cultura e em investimentos estão condenando nosso futuro e destruindo nosso passado”.

Como se um comunista invasor de propriedades realmente ligasse para nossa história, quisesse preservar nosso legado imperial. A cara de pau dessa gente nunca para de surpreender. O xará do invasor, o jornalista Guilherme Fiuza, colocou os pingos nos is:

“Os parasitas fantasiadas de progressistas engordaram 13 anos em trincheiras como a UFRJ, ao preço módico de 200 anos de história. Não adianta atirar no ministro da Cultura, que inclusive tentou salvar o Canecão desses mesmos enganados – em vão, porque as unhas deles são compridas”.

Praticamente uma década de descaso de um governo que gasta 800 mil para exposições como Queermuseu "Criança Viada" mas não tem 500 mil para manter um legado histórico mundial.

Eles já distorcem a história, agora querem tornar pó.

Deyse martins
Enviado por Deyse martins em 03/09/2018
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