Independência, um reencontro consigo mesmo

Geralmente ao falarmos de independência, falamos de liberdade, de oportunidade, de propriedade, entre outras premissas atreladas ao tema.

No dia da independência do Brasil, chamo a atenção dos brasileiros: a mais consistente liberdade é o reencontro com os princípios morais, éticos, e os valores básicos inerentes a pessoa humana.

Nosso país vive um momento de desajuste dessa essência, fundamental para o nosso povo. Assistimos direitos e deveres serem deixados de lado, em contrapartida da intransigência, do descontrole e de ações incompatíveis com o que deveria prevalecer no campo humanista.

Na seara social e política, prevalece a contenda, eles e nós, a divisão de pessoas entre ricos, pobres e miseráveis, cultos e incultos, vestidos e descamisados, alimentados e famintos, os bem assistidos e os relegados ao desprezo e abandono da própria sorte.

Fala-se muito e pouco, ou quase nada se faz, pela coesão e integridade de uma nação que a muito tempo deixou de ser independente. Os profundos obstáculos criados por politiqueiros, induz parte da população a veneração de indivíduos, nada patriotas e tão pouco benfeitores de um povo.

O Brasil necessita urgentemente reencontrar-se consigo mesmo, expurgar os desagregadores e mostrar aos seus filhos, que só a educação salva, constrói e reconstróis as pontes que ligarão o passado a um futuro promissor.

O Brasil necessita urgentemente indicar caminhos menos tortuosos aos seus filhos. Precisa mostrar que só a união constrói. Que a sua população deve estar unida em todos os sentidos: político, social e econômico, porque só assim voltaremos a ser livres e independentes, festejando uma semana que deveria ser exclusivamente dedicada a pátria amada Brasil.

Do grito do Ipiranga, que prevaleça tão somente a independência e jamais a morte de pessoas, inocentes ou não. A razão acima da ação impensada.

Rio, 07/09/2018
Feitosa dos Santos