COMO FICARÁ O BRASIL APÓS AS ELEIÇÕES?

Estamos às vésperas da eleição mais importante dos últimos tempos, digo a mais importante porque será um divisor de águas. Quase como um plebiscito iremos decidir se queremos ser governados pela esquerda ou pela direita, mesmo que muitos não saibam o que isso significa, será uma eleição de extremos.

Não se trata mais de eleitores, mas sim de torcedores. Como num campeonato em que cada um têm o seu time e torce ferrenhamente por ele mais com a emoção do que com a razão, e ficará feliz se seu candidato ganhar, e mais feliz ainda vendo seu adversário perder. Como no futebol.

Mas existe uma questão tão importante quanto a própria eleição. Alguém já pensou como será o Brasil depois? Que país teremos a partir do dia 1 de janeiro de 2019?

As pessoas esquecem, e é muito importante não esquecer, que estamos num sistema presidencialista e não numa monarquia medieval e muito menos numa ditadura onde o déspota manda e desmanda como bem entender. Todas as medidas que o futuro presidente tomar dependerá da aprovação, tanto da câmara dos deputados quanto do senado. Aí e que se encontra o maior problema. Todos estamos preocupados com quem será o novo presidente, mas pouco se fala em quem nos representará nestas duas casas, e pelo que se tem visto pouca coisa vai mudar.

Nestas eleições teremos uma das menores taxas de renovação dos últimos anos, isto é, de todos os deputados e senadores que hoje detêm mandato, menos da metade será renovada. Continuaremos a ver as mesmas velhas caras com ares de novidade, os mesmos velhos pensamentos maquiados como propostas inéditas. Enfim teremos mais quatro anos do mesmo.

Todos aqueles que durante décadas apossaram-se de seus cargos como sua propriedade vão continuar mandando da forma que todos nós já conhecemos.

E o futuro presidente, seja ele qual for, vai precisar pedir a benção para esses indivíduos ávidos por ganhos fáceis e poder ilimitado.

Quer saber como será o nosso futuro, o futuro do nosso país com o novo presidente?? Olhe para trás e veja como foi até agora, em mantendo-se os mesmos que fizeram o que fizeram no passado não será difícil descobrir como serão os próximos quatro anos.

Não importa quem será nosso presidente , pouca coisa vai mudar.