Duas Eras: romantismo e pós-modernismo.
 
Vive-se hoje o confronto/conflito de duas eras: modernismo e o seu pós. O romantismo e o realismo. Os dois se chocam quando as memórias pessoais são reconstruídas  a partir do movimento pendular da aceitação/rejeição.
 
E o aparentemente Novo pode ser tão velho quanto quem saiu  de cena. Fala-se no Brasil pós-moderno do Partido Novo e o seu político representativo parece o Collor discursando. É só assistir vídeos dos dois que se constata a semelhança física. O discurso é velho.
 
E o Partido Novo é tão velho quanto à Margareth Thatcher, Ronald Reagan, Collor e Fernando Henrique Cardoso.
E o Brasil é o país de contradições como explica Leandro Karnal que sintetiza muito bem isto dizendo:
“A nossa independência foi feita pelo príncipe de Portugal, D. Pedro. A República foi proclamada por um monarquista, Marechal Deodoro.  A revolução anti-oligárquica por oligarcas: Getúlio Vargas na década de 1930 e José Sarney, 1985.” 
O  povo bestializado assistia tudo isto achando que eram  desfiles militares e que não devia se meter. Era o romantismo!
 
No Realismo, no pós-moderno, este povo ganhou voz e as minorias se uniram. As forças de conservação se assustam e querem o passado.
 
Um passado onde a elite queria a igualdade da nobreza, a mulher ser identificada como bela recatada e do lar e o afrodescendente queria se branquear.
E no centenário de nascimento de HITLER havia um afrodescendente, Heleno, comemorando a festa do fascista que propôs o extermínio de quem não fosse ariano. AH, ISTO É O BRASIL DA ALIENAÇÃO E DESCOMPROMISSO HISTÓRICO!
 
No pós-moderno há as redes sociais que dá voz a todos indistintamente. E neste contexto surge a voz da velha ditadura militar. E sobre isto alguém escreveu:
“Não posso negar o poder de Bolsonaro. Ele Criou o neonazista negro, a fêmea machista, o cristão odioso e o pobre burguês.” (R. R. Sic)
 
E também há de ser lembrado Milton Santos:
“A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos que apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os unem.”
 
Neste contexto de contradições levanta  a voz dos artistas. Aí as forças de conservação se irritam e os acusam de benefícios. Mas...
“É difícil explicar a Lei Rouanet para quem ainda não aceitou a Lei Áurea.”
Para assistir:
https://www.youtube.com/watch?v=r6Ke0AjrRlo
https://www.youtube.com/watch?v=NJf6UOotz3k
https://www.youtube.com/watch?v=7T3sHqUjHtU
 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 04/10/2018
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reservados e protegidos segundo
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.
 
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 05/10/2018
Reeditado em 05/10/2018
Código do texto: T6468505
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