Devagar com o andor que o santo é de barro...

Sei que vivemos um momento tenso, admito que estamos nos equilibrando no fio de uma navalha, que podemos nos encaminhar para um abismo e, quem sabe, ser obrigados a dar um salto no escuro. Mas se perdermos de vez a calma, se desesperarmos ou se enregarmos os pontos será muito pior. Penso que mais que nunca é necessário equilíbrio e ponderação. Mais que isso: juízo e responsabilidade. De um lado e de outro, inclusive dos que acham que nao têm nada com isso, dpos omissos.

Há que haver um repensar. Mais que repensar uma autocrítica. Sem, nessas quase três semanas, analisarmos o que está havendo no país e o que pode ainda haver se não frmos capazes de nos entender, pdedermos tomar o caminho da perdição. Não arranca tamo de ninguém reconhecer que houve, por exemplo, fadiga de material, erro de cálculo, falta de politização do povo, práticas erradas e toda sprte de erros. Não, não estou sugerindo que ningupe renuncie às suas idéias. Nao, concordo com Platão qundo disse: "Um homem que não se arrisca por suas idéias, ou suas idéias nada valem ou nada vale o homem".

Não represento nada, sou apenas um eleitor, um véio caduco, mas entendo que é perfeitamente possível um entendimento nacional. Não sei como, mas há pessoas no país que sabem, entidades, religiões, líderes...

Abomino essa onda de conspiração baseada num certo terrorismo covarde e faccioso que está até pondo em dúvida o sistema de votação eletrônica. Sempre fui pela votação em cédula porque se incluiria os referendos e plebiscitos. Mas querer duvidar do sistema por algum tipo de falha pontual, é terorismo imbecil. Abomino tamabém os fakes, as mentiras, calúnias, ilações. Chegou a hora da verdade. Chegou a hora de se assumir o que se quer para o Brasil. Chegou a hora de entender que só haverá saída com entendimento. E que entendimento nao prssõe negociata.

Estou aqui no meu cantinho, lendo um romance policial, fazendo palavras cruzadas e ouvindo um pendrive com músicas de Charles Aznavour e Edith Piaf. E hpa pouco passei a vista nuns poemas que sempre releio. Umé tarefa de Geir Campos que cantou:

"Morder o fruto injusto e não cuspir/ mas avisar aos outros quanto é amargo,/ cumprir o trato injusto e não falhar/ mas avisar aos outros quanto é injusto,/ sofrer o esquema falso e não ceder/ mas avisar aos outroso quanto é falso,/ dizer também que são coisas mutáveis.../ E quando em muitos a moção pulsar/ - do amargo e injusto e falso por mudar -/ então confiar a gente exausta o plano de um mundo novo e muito mais humano". Como os poetas ensinam...

O outro poema que de vez em quando releio e constato o quanto é belo e exato é de Mário Quintana, ele disseca o quanto perdemos de tempo brigando, fingindo, enganando...;

"Quando se vê são seis horas!/ Quando se vê já é sexta-feira.../quando se vê já terminou o ano.../ Quando se vê passaram-se 50 anos!/ Agora é tarde demais para ser reprovado.../ Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade/ eu nem olhava o relógio/ seguiria sempre em frente e ria jogando,, pelo caminho,/ a casca dourada das horas.../ Dessa forma eu digo:/ Não deixe para fazer algo/ que gosta devido à falta de tempo,/ a única falta que terá,/ será desse tempo que/ infelizmente naão voltará mais".

No mais, volto a reafrmar temos que lutar pela democracia mas sem perder a ternura jamais. E sem esquecer um ditado antigo: - Devagar com o andor que o santo é de barro... O santo no caso presente é a demcracia. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/10/2018
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