Melhor amigo do homem, da mulher e do jovem

Um ditado antigo diz que o melhor amigo do homem é o cachorro (Vinicius de Moraes que adorava cachorros e uísque, chamava esse último de cachorro engarrafado). Não concordo, embora tenha o maior carinho e simpatia por esses animais(diferente do grande poeta eu acho que cachaça é o cachorro engarrafado). A mim impressiona muito a fidelidade dos cães. São muito mais fiéis que muitos marmanjos.

Porém, hermanas e hermansos, o melhor amigo do homem, da mulher e do jovem, de todo vivente, incusive os amigos e até os desafetos, é o livro.

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que nao desdenho de quem não lê livros, apenas lamento porque, sem dúvida, ler é ainda o melhor lazer à disposição do ser humano. Ler diverte e instrui, além de civilizar as pessoas e conceder-lhes conhecimentos para entender sua presernça humana. Ler instrui e conscientiza. Ler tamabém de certa forma humaniza.

Nesta maltraçada de sábado, desejo somente lembrar de alguns livros que li pela primeira vez na minha juventude, mas que ainda hoje relei-os porque eles foram incorporados à minha vida. Vou citá-los com os autores: De Graciaiano amos, o grande escritor alagoano, "São Bernardo", "Angústia", "Vidas Secas" e, pasmem, principalmente, "Caetés"; do Bruxo de Cosme Velho, o genial Machado de Assis, "Dom Casmurro", "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Quincas Borba" (este fala de um cahorrro fidelíssimo); de Jorge Amado, o grande romancista baiano, um arretado, um porreta, "Pa´sis do Carnaval", "Jubiabá". "Gabriela" (ofe course), "Mar Morto", "Os ásperos temspos"... De josé lins do Rêgo, "Fogo Morto", este romance acho a ora-prima da nossa literatura; de Eça de Queiroz, um gigante das letras, um dos melhores escritores do mundo, "A ilustre casa de Ramirez", "Os Maiss", "A Relíquia"... Se esquecer os russos: Dostóievski, "Os Irmãos Karamazov" e "Crime e Castigo"; Tolstói, um dos dois maiores e melhores romances do mundo em todos os tempos: "Guerra e Paz", de Gogol, "Almas Mortas" e principalmente Cervantes com o maravilhoso e ao lado do roamnce de Tólstói, melhor romance do mundo, "Dom Quixote". E os grandees poetas, Pessoa, Vinicius, Geir Campos, Bandeira, Drummond, Cecília Meireles, Castro Alves... Registre-se tamabém livros de não ficação como "Minha Formação" de Nabuco, "Os Sertões" e Euclides da Cunha, "Geografia da Fome"! de osué de Castro, "Raizes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holada... E grande parte da Bíblia Sagrada, lembrando ainda dos Contos das Mil e Uma Npoites.

Sempre tive o maior cuidado pelos livros, mesmo com aqueles que já estavam bem velhinhos com aquele cheirinho de pó que é letal para asmático. Fui obrigado a me desfzer deles. Mas guardei-os nas mente e coração. Adquiri exemplares novos, mas quando folheio nao sinto a mesma emoção do passado. Coisa de véio caduco.

Bom, á falei bastante sobre os livros, nada falei sobre a política, acho que ainda vou dar uma palhinha, mas de leve, estou convencido que há uma decisão de levar o país à beira do precipício, espero levar comigo alguns livros, nem qe seja apenas um exemplar de livro de bolso com os principais contos de Machado de Assis. No mais, nada como lembrar a frase do Padre Vieira: "O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive". E priu. Inté.