política- O DESESPERO DA ESQUERDA NO BRASIL X PILARES DA CULTURA OCIDENTAL

O desespero demonstrado pelo PT (e alguns partidos de centro esquerda) no país é reflexo de duas causas: uma superficial e outra mais profunda. A superficial é essa que todos veem, isto é, tomada de decisões erradas nas decisões politicas como, por exemplo, a escolha de candidatos e crescimento dos partidos e candidatos eleitos conservadores e liberais no congresso e país.

Conforme excelente matéria do jornal considerado de viés esquerdista "El País", sobre o crescimento histórico dos conservadores no Congresso Nacional brasileiro "Entre 2010 e 2014, foram 48 deputados. Nessa última eleição, o crescimento foi ainda maior: 63. Os partidos de centro viram sua representação minguar de 137 para apenas 75 deputados. As agremiações de esquerda, por sua vez, mantiveram sua representatividade, chegando a 137 cadeiras". Ou seja, a tendência de aumento do conservadorismo já se demonstra há anos e é irreversível.

Essa é a causa superficial do desespero demonstrado pelos partidos de esquerda. Ocorre que esse desespero é demonstrado em algumas atitudes que revelam um desespero ainda maior. A falta de percepção da causa dessas atitudes que certamente não é somente política, mas de cunho filosófico (ou até histórico e psicológico, mas não adentrarei a essas duas últimas vertentes, nesse texto, por falta de tempo).

Ilustro essas atitudes desesperadas em três fatos que foram destaque nessa ultima eleição. São eles o presidiário Lula sendo chamado para governar da cadeia; Manuela Dávila sendo indicada como vice-presidente, a qual já demonstrou ser uma analfabeta funcional em vários debates no período em que foi pré-candidata e, como se não bastasse, após essa já ter se declarado ateia em vários vídeos na internet, aparece ao lado de Haddad em igrejas, comendo hóstias.

Algo está claro. A falta de percepção de um ensino elementar. Há uma máxima antiga que aprendemos com nossos pais. Aquela de que nunca devemos tomar decisões no desespero. Mas, pelo que se demonstrou nessa eleição presidencial, o PT e partidos de esquerda (ou centro esquerda) não sabem disso.

Assim, o que seriam essas atitudes senão algo como aquela criança birrenta da escola que todos sabem fazer manha para conseguir que você pague o lanche pra ela?

Diante disso, fica claro uma coisa: o PT e partidos como Rede, PSDB , PMDB caíram em um verdadeiro abismo existencial no qual não há um cipozinho ou pedrinha sequer a se agarrar. E que elemento ou elementos de salvação poderiam ser? Vamos ao próximo ponto que talvez seja esclarecedor, nesse aspecto.

E, para terminar, vemos a camada mais profunda desse desespero. Enquanto eles caem nesse abismo, ainda podemos ouvir ecos de crianças que fizeram "arte" na escolinha primária, o da corrupção em todos os níveis, dos chamados "pilares da sabedoria" ou da civilização ocidental. Aliás, é esse o discurso da esquerda seguidora fervorosa de Antoni Gramsci e da Escola de Frankfurt, destoando totalmente da ideológica de Dostoiévski ou dos brilhantes e universais autores e filósofos russos.

Contrariando aqueles gênios universais russos, os da esquerda mundiais (incluindo a brasileira) erraram em um ponto capital: destruíram os sete pilares da sabedoria humana. São eles: a mitologia (ensino correto das narrativas de nossas origens); místico (os atos heroicos de homens contra as forças oponentes em busca da vida melhor); filosofia (a história das ideias - não somente as que a esquerda defende); as ciências (artes capazes de ordenar a realidade caótica); a economia (que se reduziu somente à escola marxista); política (o livre debate de ideias opostas para soluções de caos social) e o da ética (padrões morais historicamente desenvolvidos e aceitos porque mantiveram a ordem social).

Basta se observar, leitor, o que fez o PT e os partidos mais a centro esquerda que acabaram apoiando esse partido, nos últimos anos no Brasil.

Então, as causas estão aí. A pergunta principal que fica, talvez, é a do que farão os esquerdistas que ainda conseguem observar esse cenário? ( sejam os da imprensa, sejam os das universidades ou sejam os da política) Será que se espelharão em modelos que já se demonstraram falidos no exterior, como na Russia que ultimamente tentou dar uma resposta a essa chamada onda conservadora-liberal com disfarces altamente perceptíveis?

Ou não seria muito melhor que os esquerdistas adotassem a antiga postura dos maiores expoentes da história do Brasil como Sérgio Buarque de Hollanda ou Caio Prado, que deixaram de lado o viés puramente marxistas e tiveram grande participação na construção do nacional?

Alexandre Scarpa
Enviado por Alexandre Scarpa em 13/10/2018
Reeditado em 14/10/2018
Código do texto: T6475027
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