DIA DO MÉDICO III 15h48min.

Aqui a nossa primavera nestes últimos dias tem sido de intermitentes chuvas, razão pela qual já estamos saudosos de ver um dia Sol, mas, tudo faz parte da Vida que temos que aceitar sem queixas e reclamações...

Quanto ao título de nossa singela crônica de hoje, seria mais fácil transcrever um delas, em sua homenagem, pois amanhã é o dia consagrado a eles (as), com justíssima razão, entretanto qual seria o nosso “mérito”? Razão pela qual resolvemos escrever estas palavras...

Em 1968, começamos nossas lidas na propaganda médica, que perdurou por muitos anos, no final dos últimos 19 anos na divulgação das Gotinhas da Saúde, que na realidade é um Cloreto de Magnésio em gotas, elaborado pelo eminente cientista paranaense, - professor Doutor Reinaldo Spitzner - que pelo seu trabalho de mais de cinco décadas, teve até reconhecimento a nível mundial...

Os nossos “arquivos” d´alma nos levam para os primeiros anos de 70, nossa filha Marylene, deveria ter de três para quatro anos, surgindo um quadro de complicação de sarampo; com muita febre, e fomos a procura de um jovem médico conhecido, que prestava serviços uma vez por semana, na instituição que na época freqüentávamos...

O local seria “parecido” com o atual Posto de Saúde, alguns médicos recém formados, prestavam seus préstimos de modo gratuito; atendiam crianças e adultos, havia também uma “farmácia”, em que eram prescritas as receitas com a doação dos respectivos medicamentos...

Foi quando o conhecemos, seu nome Mario, tinha recém concluído o curso de medicina, ele já havia atendido nossa filha, motivo pelo qual o fomos procurá-lo, me parece que era um domingo pela manhã, em torno das 10 horas, deveria estar numa igreja, num culto dominical, lá fomos nos procurá-lo de um modo até inusitado, - com uma Lambretta – chegando ao templo, - mulçumano – conseguimos localizá-lo. Conversamos, ele prontamente nos acompanhou até o local de nossa residência, que se situava no mesmo local da instituição...

Nossa filha recebeu a medicação adequada, e em poucos dias estava completamente sarada; não muito tempo depois soube que este jovem médico tinha se mudado para o interior do Paraná, algo que era muito comum, para irem à busca de uma melhor estabilidade financeira...

São muito interessantes, os fatos de nossas vidas, acontecem, e quase sempre os “personagens”, que em dado momento fizeram parte de nossas vidas, se vão para nunca mais voltar, ficando somente em nossas imperecíveis lembranças...

Com estas singelas palavras nos os homenageamos, pois eles – os médicos (as) não deixam de serem missionários, pois muitos até colocam o “ser” acima do “ter”... 16h35min. Curitiba, 17 de outubro de 2018 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 17/10/2018
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