E a práxis?

Todos os atos e todas as ações do Estado fazem parte de nossa vida. A centralização e a concentração de vários poderes e instituições caracterizam o Estado moderno, que assumiu diferentes formas até os dias atuais. Surgiram o Estado absolutista, o Estado liberal, o Estado facista, o Estado soviético, o Estado do bem-estar-social, o Estado neoliberal, entre outros; tudo é político e o Estado está em toda parte.

Se o Estado como poder separado da sociedade e encarregado de dirigi-la, comandá-la, arbitrar os conflitos e usar a força não existisse viveríamos como as sociedades que são contra o Estado, as sociedades indígenas. A sociedade civil é o Estado. Sempre que embriago-me com George Orwell, vejo o Estado com o poder a dominar para o dano do homem. As ideologias conduzem o ponto de vista, as opiniões e as ideias dominantes e dirigentes a ser de todas as classes e toda a sociedade.

No fundo a produção ideológica da ilusão social - produzida pelo Estado - tem como finalidade fazer com que todas as chamadas classes sociais aceitem as condições em que vivem, sem considerar que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias. A grande função da ideologia é impedir que qualquer pessoa pense nas ideias como por exemplo, nem todos têm os mesmos direitos, uns são considerados mais cidadãos do que outros.

Não estamos livres, estamos presos nas regras de nossa sociedade, aprisionados na engrenagem de uma sociedade totalmente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente e cada vez mais cada um vive sozinho, isolado da realidade e a alienação mantém a máscara da democracia na cara da sociedade autoritária.

Leandro Ferreira Braga
Enviado por Leandro Ferreira Braga em 30/10/2018
Reeditado em 07/03/2019
Código do texto: T6490293
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