Telas da vida

Em certas galerias, nem as janelas se abrem pois o sol pode destruir as obras de arte,escondidas de um mundo pré-julgado, poluído e cruel.

Outros se expõem embaixo dos viadutos, das marquises, nas calçadas, tornando-se eles mesmos, a obra-prima inacabada e vivenciada.

A dignidade humana deve ser a primeira pintura a ser inserida nas telas da vida de uma pessoa e a última demão nesta tela será dada pelos pintores mor que devem ensinar como combinar as cores do mundo exterior com as cores do mundo interior.

Triste é ver que muitos destroem as suas personalidades por má conduta ou são abandonados pelo caminho a sua própria sorte.

Jogam as suas almas ao chão, então, no fundo das suas galerias.

Ficam expostas telas pintadas em cores negras com o brilho intenso da morte que os deixam como que sem vestígios e nem nós admiradores da arte da vida, sentimos mais, saudade deles.

A caridade pode ser um pincel.

O amor uma cor.

Deus, o pintor mor que não abandona as suas Obras, ao contrário,

as aceita de volta como estão, em frangalhos, descoloridas, para serem renovadas através da sua misericórdia e com vida em abundância.

Glórias a Deus!

Paz em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Robertson
Enviado por Robertson em 14/11/2018
Reeditado em 17/11/2018
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