Cirandas do CAOS [PSEUDO TAUTOGRAMA].

Cirandas do CAOS

[PSEUDO TAUTOGRAMA].

Canalhas,

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Cafajestes comandando crédulos em congregados currais, causando cegueiras certeiras. Cabeças que caem em contos cretinos de criativas cenas criadas.... Conspiradas.

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Cascavéis céticas convivendo em castelos e catedrais, contracenando em cerimoniais chamativos, como castas que controlam o conhecimento dos céus.

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Comentários coléricos coagindo compungidas criaturas em cultos clichês. Câncer compulsivo, charlatanismo,

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Combatentes carrancudos caçando compatriotas como carrascos, convencidos por calamitosas calunias,

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Cristãos comprando caricias carnais, que cafetões comercializam em calçadas e casarões cor de carmim.

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Corporações cúmplices colaborando com os custos. Complôs casados, cobrados em cotas de capital,

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Cérebros cheios de celeumas, comemorando como chefes o corte nos contracheques.

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Crápulas conservados em caros caixões cravejados de cobre em covas caiadas.

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Corpos cadavéricos, consumidos por corvos canibais, caustica carnificina.

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Cidadania carcomida em cinzas combalidas. Crepúsculo do coração.

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Cidadãos clementes coniventes com crimes. Clara contradição.

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Corruptos canhestros cobiçando cargos em clássicos conluios,

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Caminhos confusos conduzindo a campos de concentração,

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Conquistas crucificadas, calidamente "comunistalizadas",

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Crianças condenadas a correntes, canelas cicatrizadas.

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Clausura covarde e coerciva de castos conspurcados,

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Cafajestes comercializando comida contaminada,

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Comunicação cerceada, consciências castradas,

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Carniceiros confraternizando canalhices,

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Coletividade convenientemente calada,

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Crueldade contumaz cristalizada,

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Cirandas do caos.

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(Autor: Antonio Brás Constante)