Nada de mais...

“Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.”

Millôr Fernandes (1923-2012)

Ele retirou-se à floresta – seu lugar de descanso e até de reflexão.

O rapaz conversava sozinho –

Mas estaria mesmo sozinho nessa investida de tempo e introspecção verbalizada?

(Temos nossas dúvidas...) (Atentai à dupla possibilidade de leitura do período simples anterior)

Logo, logo, outros espíritos (atentai à sinonímia com a concepção de "inteligências") passaram a fazer companhia a ele, amontoando-se.

Tal remete à "Lição do Uirapuru".

A Floresta, hoje mais do que nunca, passou a representar um baluarte aos que buscam refúgio aos corações vazios, às mentes no cio que lotam os meios urbanos. Nietzsche já observara algo congênere (em seu "Assim Falava Zaratustra").

Finalizemos com um pedaço do humor milloriano:

"O mal da cultura é que ela amplia gigantescamente a nossa ignorância."