Enfim de volta ao lar
Era uma segunda-feira, dia 24 de dezembro de 2018, olho no celular e observo que são 20 horas e 40 minutos, a grande maioria com certeza, deveriam estar preparando para a grande ceia de natal, todavia ali estava eu, depois de uma maratona de 32 dias, na rodoviária de Coronel Fabriciano, no estado de Minas Gerais aguardando o ônibus que me levaria para o meu lar, na querida cidade baiana de Mucuri.
Como tudo na vida não existe apenas o lado negativo, viajar no dia de natal traz também seus benefícios. Algo raro aconteceu, o ônibus que sempre chega atrasado, nesse dia partiu da rodoviária adiantado sete minutos. Poucas foram as pessoas que se aventuraram nessa jornada, de modo que o expresso estava totalmente vazio, dessa forma aproveitei a poltrona do lado para viajar de modo mais confortável. Como na vinda fiquei perrengado durante a viagem, me preveni e tomei um dramin, dormi como nunca, de repente num piscar de olhos, ali estava eu descendo na minha querida Mucuri.
Ouço muitas pessoas dizerem: que casa boa é a casa da mãe, é a casa da vovó. Mas sou obrigado discordar disso, casa boa é o meu lar, é lá que não incomodo ninguém, é lá que posso ser eu mesmo, somente lá me sentirei totalmente à vontade e posso soltar as minhas máscaras, infelizmente numa sociedade tão hipócrita, sem elas praticamente seria impossível relacionar-se com alguém.
Agora na minha casa estou, rever minha querida e velha quitinete. Lá no Vale do Aço estava quente igual uma caldeira, nesse instante estou aqui desfrutando dessa doce brisa que toca minha face. Aproveitei para tirar o atraso, e tomei um delicioso banho na minha feiosinha. Não deixei também de matar a saudade da minha rede, voltar a conviver com os meus pássaros, era tudo de bom. Saber que estou no meu cantinho e que não irei aborrecer ninguém, a não ser as senhoras tristeza e solidão, não tem preço nenhum na face da terra que pague isso.
Diante disso só me resta agradecer ao meu Senhor, por enfim estar de volta ao meu doce lar
Era uma segunda-feira, dia 24 de dezembro de 2018, olho no celular e observo que são 20 horas e 40 minutos, a grande maioria com certeza, deveriam estar preparando para a grande ceia de natal, todavia ali estava eu, depois de uma maratona de 32 dias, na rodoviária de Coronel Fabriciano, no estado de Minas Gerais aguardando o ônibus que me levaria para o meu lar, na querida cidade baiana de Mucuri.
Como tudo na vida não existe apenas o lado negativo, viajar no dia de natal traz também seus benefícios. Algo raro aconteceu, o ônibus que sempre chega atrasado, nesse dia partiu da rodoviária adiantado sete minutos. Poucas foram as pessoas que se aventuraram nessa jornada, de modo que o expresso estava totalmente vazio, dessa forma aproveitei a poltrona do lado para viajar de modo mais confortável. Como na vinda fiquei perrengado durante a viagem, me preveni e tomei um dramin, dormi como nunca, de repente num piscar de olhos, ali estava eu descendo na minha querida Mucuri.
Ouço muitas pessoas dizerem: que casa boa é a casa da mãe, é a casa da vovó. Mas sou obrigado discordar disso, casa boa é o meu lar, é lá que não incomodo ninguém, é lá que posso ser eu mesmo, somente lá me sentirei totalmente à vontade e posso soltar as minhas máscaras, infelizmente numa sociedade tão hipócrita, sem elas praticamente seria impossível relacionar-se com alguém.
Agora na minha casa estou, rever minha querida e velha quitinete. Lá no Vale do Aço estava quente igual uma caldeira, nesse instante estou aqui desfrutando dessa doce brisa que toca minha face. Aproveitei para tirar o atraso, e tomei um delicioso banho na minha feiosinha. Não deixei também de matar a saudade da minha rede, voltar a conviver com os meus pássaros, era tudo de bom. Saber que estou no meu cantinho e que não irei aborrecer ninguém, a não ser as senhoras tristeza e solidão, não tem preço nenhum na face da terra que pague isso.
Diante disso só me resta agradecer ao meu Senhor, por enfim estar de volta ao meu doce lar