EIS COMO SOMOS E AGIMOS
Quando religiosos, na forma ou no intuito, desejamos as bem aventuranças, mas seguimos, conscientes ou não, o caminho das mal aventuranças.
Se, porém, descartamos a gnose, ensejando um materialismo científico, idealizamos um paraíso social, resultante da união prática e ideológica dos seres, mas cultivamos a divisão, o embate fratricida, o cinismo e a mordacidade com eventuais oponentes, e o corporativismo.
Ainda nos arrastamos em estágios primitivos de evolução, buscando o que nos agrada, favorece e protege, mesmo que desrespeitando, prejudicando ou desfavorecendo o próximo.
Quando esse próximo receber nossa atenção, carinho, amor e dedicação, sendo focado antes de nós próprios, em qualquer iniciativa nossa, poderemos supor que estamos no limiar do estado de consciência ativa. Só então teremos a possibilidade de tornar o mundo um lugar adequado à convivência de todas as espécies em harmonia.
Não queremos saber dessa realidade mental que nos envolve. Desagrada-nos.
Estamos sempre prontos a responder, revidar, expor justificativas e desacreditar o dito.