ELVIS NÃO MORREU

Lembram da polêmica envolvendo o bordão: "Elvis não morreu?"

Outros vão mais longe e defendem que John Lennon também não morreu… ou Sinatra, Michael Jackson… e por aqui; Elis não morreu, Hebe também não. O Chico Anysio… o Cazuza, Vinícius de Moraes… blá, blá e blá…

Bem, para surpresa de todos farei uma revelação: Eles estão todos vivos!!!

Calma, gente! Eu explico! Antes, viajarei com vocês para quatrocentos mil anos atrás, indo até há vinte e nove mil anos, quando viveram os famosos homens de Neandertal. Eles, do mesmo modo como todos os artistas citados acima, também não morreram. Deixaram nas paredes das cavernas pinturas chamadas de rupestres, cujos sinais revelavam, verdadeiras histórias em quadrinhos de tudo que lhes dizia respeito. Pois é, as paredes das cavernas eram as telas de seus iPads e as imagens cravadas a carvão ou corantes, suas mensagens de WhatsApp, emails ou posts do FaceBook, Instagram ou Twitter…

Eles eram, como nós, ávidos internautas das cavernas. E, por conta desta similaridade, inúmeros povos se mostraram ao mundo… mundo afora.

Avançando milhares de anos, encontraremos grandes acervos, que vão da Grécia antiga, passando pelo Egito dos faraós e um bocado mais adiante na América os Maias, Incas e Astecas. E todos os povos da África, Europa, Ásia etc… Cada objeto, cada sinal identificado, códigos ou idiomas traduzidos trouxeram à luz da Ciência todo o repertório que serviu de base a tudo que fazemos e sabemos.

O Titanic, transatlântico britânico, que em 14 de abril de 1912 colidiu com um iceberg, indo a pique com boa parte dos 1500 passageiros a bordo, ainda vivem, preservados pela história. Doravante; documentos, fotos e relatos anotados em livretos ou diários, foram resgatados das águas geladas, corroborando o que tento lhes afirmar. Vivem. Todos eles e suas histórias. Bem como tudo e todos que nos brindaram ao longo de milhões de anos com toda sorte de fatos. História não morre jamais. São todas peças de um imenso quebra-cabeças, cujas partes vão se integrando indefinidamente.

Nessa tricotomia, que divide nossa história em três partes temos: o passado, o presente e o futuro. E nelas a história de cada um, cravada, aos moldes das pinturas rupestres, na parede das cavernas contemporâneas.

O Walt Disney não morreu, o Nikola Tesla também não, nem mesmo o Einsten, o Tião do boteco que tomava umas brejas geladas com a gente, ou a Dona Maria da venda. Todos ainda vivem. Como viram, de fato: o Elvis não morreu.