Combatendo o Bom Combate.

Desde que fui para São Paulo nos anos 90 aprendi a diferença entre ser livre e ter liberdade. Depois retornei. É uma longa história.

Andando pelas ruas percebi como tem aumentado o número de velhas decrépitas! Toda esquina me deparava com duas ou três. E o que é pior, elas assoviam pra gente.

Não pago o mal que me fizeram com a mesma moeda porque a tendência do mal é destruir a si mesmo. O mal é burro!

Nunca me importei com difamação contra minha pessoa e injúria é uma palavra que não existe no meu dicionário. Vivi em muitos lugares, conheci todo tipo de gente e já saí ileso de locais onde até o capeta tremeria de medo. Cara, para me derrubar a pancada tem que ser violenta!

A inveja é a pior e mais fedorenta merda que existe. Logo notei isso naquele cara! Sempre que ia lá ele encostava manso feito um Judas! Até que conseguiu um pouco do que queria. Mas uma coisa para sua infelicidade ele nunca irá conseguir: ser eu!

Jamais confie plenamente em ninguém, a não ser que seja sua mãe. Mesmo assim com ressalvas.

Ontem, na hora da tempestade, abri a janela do meu quarto e deixei a chuva entrar... Assim dormi.

Durante os próximos 6 meses servirei às forças de combate pela paz na Namíbia! Orem por mim!

Vou mostrar com quantos paus se faz uma arca de Noé! O bicho vai pegar! Agora me animalizei! Cansei de ser um humano bom e puro e só tomar no rabo! Quem manda nesta porra sou eu!

Escrever é uma das melhores maneiras de não pirar. As coisas saem da mente de quem escreve e ficam retidas no papel ou na tela, lá dentro do computador, que computa nossa dor, a processa num tipo de centrífuga, e o que não tem valia é logo deletado. O que é útil retorna em forma de texto que, lido, alivia diversas dores. Escrever faz muito bem pra saúde!

Você vai passar por períodos sombrios, irá se desiludir centenas de vezes, mas vai dar um jeito de dar a volta por cima, como sempre fez... É só seguir adiante... Vai porque o mais importante você já sabe. O resto é acessório.

Me identifico com aquele personagem de A Guerra dos Mundos. Só falta uma invasão alienígena para comprovar minha bravura indômita.

Combata o bom combate, cultive sua plantação e mantenha a fé que tudo vai bem.

A máquina do mundo não pára!

Vou sair caminhando por aí até minhas pernas não aguentarem mais. Aí sentarei debaixo de uma goiabeira e ficarei lá sentado por três anos me alimentando somente de goiaba e água da chuva, até que Deus venha conversar comigo sobre essas coisas que ele arrumou pra gente.

Perdi minha cabeça em algum lugar! Não me lembro bem quando. Foi tudo muito rápido e intenso. Estou procurando. Cinco anos andando por aí sem cabeça não é uma tarefa fácil! O bullying é violento! Tem suas vantagens também, como o não bater cabeça, já que não a tem, e o não a esquentar muito. Andar sem cabeça é diferente de andar descabecado, andar sem cabeça é como deixar de se preocupar a ponto de morte com o que os outros pensam, de olhar-lhes e ao mundo com os olhos do coração sem pensar crueldades, covardias e outras sacanagens...

Um dia encontrarei minha cabeça de volta, dizem meus amigos, e terei mais malandragem, "pois como criança que sou e sem conhecer a maldade, fico suscetível às sensibilidades mundanas, o que pode ser prejudicial à saúde'.

Perder-me é uma das formas de me descobrir. O dia que acordar e ver um caminho traçado adiante, é porque minha vida perdeu o sentido.

Posso morrer hoje, agora, neste exato momento, que não resmungarei ou sequer praguejarei a existência, porque, mesmo diante as intempéries mundanas e todas as mesquinharias humanas, posso ter a glória de dizer que um dia tive o prazer de amar uma mulher como mulher, e isso me foi incomensurável!

Vou deixando o planeta a cada dia que passa. E minha forma de registrar esta passagem é escrever nas paredes desta caverna chamada EXISTÊNCIA!

Não pertenço ao mesmo mundo atabalhoado da maioria. Não sigo multidões nem templos. Sou de uma era longínqua onde sequer é necessário abrir a boca para expressar a verdade.

Se todos em todo o transcorrer da história da humanidade fossem felizes e vivessem em paz, não haveria humanidade. Ainda seríamos macaquinhos comendo bananas em Serra-Leoa ou coisa parecida. A dor forjou o que o homem é hoje. Por isso sempre digo a meus netos: sofram, rapazes, mastiguem esta existência como se fosse seu último torrão de açúcar! Não fiquem por aí jogando video-game, se masturbando mentalmente ou deitados em berço esplêndido! Vão à luta, filhos da puta! Sangrem! Chorem! Deem boas gargalhadas! Amem mais! Abracem forte uma árvore, urrem mesmo pra valer porque daqui ninguém sai vivo!

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 16/01/2019
Reeditado em 16/01/2019
Código do texto: T6552127
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