A primeira carta
Cheguei no meu destino,
Sentei,
Pequei o celular,
Oculos, afinal a idade vai chegando
e sabemos como é.,
Enquanto aguardava no consultório:
Zap pra cá,
Zap pra lá,
Uma olhada no e-mail
E de repente parei
Tudo que estava fazendo.
Me vi olhando para trás
Os olhos de tantas memórias,
um retrocesso,
Fui parar no túnel do tempo.
Com quatorze anos,
Olhei aquela placa,
Precisa se de auxiliar de escritório.
Não quis nem saber
Se não tinha curso de datilografia.
Cheguei no balcão
Veio aquele senhor de cabelos grisalhos
Vestido de simba safari de cor creme.
Pois não?
Vi a placa e...
Ele virou e pegou uma folha sulfite, em cima do balcão havia uma máquina de escrever
Entregou me o papel...
Escreva uma carta pedindo o emprego, datilografada.E virou as costas.
Gelei.
Sem graça...Não disse uma palavra.
Coloquei a Folha na máquina
Rolou...ficou torta
Mexi aqui,
Ali...bem sei quanto tempo nessa briga.
Olhei para aquele senhor, ele estava distraído fazendo outra coisa, mexia em alguns papeis.
Ufa!. Acertei a folha...
Agora vamos tentar achar as letras.
o famoso cata milho.
Bom...depois disso minha adrenalina estava alterada.
Comecei...Fui escrevendo sem olhar a
escrita,
Terminei...falei.
A voz saiu enroscada.
O senhor pegou minha carta...Seu semblante muito sério...Leu,
Muito bem
Começa amanhã as 8 horas,
Leve esta carta e, guarde de recordação...
Fui embora feliz
Mal cabia a felicidade em mim.
Quando cheguei em casa contei a novidade pra minha mãe.
Peguei a carta que estava dobrada, do mesmo jeito que me entregaram.
Ela leu...
E ele disse que o emprego e seu?
Comeco amanhã...
O que será que estava estranho?
Peguei a carta e li...
Misericórdia....
Estava escrito assim:
"Solicito um emprego de auxoloar de escriturio."
Fiquei nesse escritório por seis anos.
Tenho orgulho dessa lembrança , a moral da história serviu para quem deu oportunidade e, para quem estava começando...
Foto da autora na época.
Cheguei no meu destino,
Sentei,
Pequei o celular,
Oculos, afinal a idade vai chegando
e sabemos como é.,
Enquanto aguardava no consultório:
Zap pra cá,
Zap pra lá,
Uma olhada no e-mail
E de repente parei
Tudo que estava fazendo.
Me vi olhando para trás
Os olhos de tantas memórias,
um retrocesso,
Fui parar no túnel do tempo.
Com quatorze anos,
Olhei aquela placa,
Precisa se de auxiliar de escritório.
Não quis nem saber
Se não tinha curso de datilografia.
Cheguei no balcão
Veio aquele senhor de cabelos grisalhos
Vestido de simba safari de cor creme.
Pois não?
Vi a placa e...
Ele virou e pegou uma folha sulfite, em cima do balcão havia uma máquina de escrever
Entregou me o papel...
Escreva uma carta pedindo o emprego, datilografada.E virou as costas.
Gelei.
Sem graça...Não disse uma palavra.
Coloquei a Folha na máquina
Rolou...ficou torta
Mexi aqui,
Ali...bem sei quanto tempo nessa briga.
Olhei para aquele senhor, ele estava distraído fazendo outra coisa, mexia em alguns papeis.
Ufa!. Acertei a folha...
Agora vamos tentar achar as letras.
o famoso cata milho.
Bom...depois disso minha adrenalina estava alterada.
Comecei...Fui escrevendo sem olhar a
escrita,
Terminei...falei.
A voz saiu enroscada.
O senhor pegou minha carta...Seu semblante muito sério...Leu,
Muito bem
Começa amanhã as 8 horas,
Leve esta carta e, guarde de recordação...
Fui embora feliz
Mal cabia a felicidade em mim.
Quando cheguei em casa contei a novidade pra minha mãe.
Peguei a carta que estava dobrada, do mesmo jeito que me entregaram.
Ela leu...
E ele disse que o emprego e seu?
Comeco amanhã...
O que será que estava estranho?
Peguei a carta e li...
Misericórdia....
Estava escrito assim:
"Solicito um emprego de auxoloar de escriturio."
Fiquei nesse escritório por seis anos.
Tenho orgulho dessa lembrança , a moral da história serviu para quem deu oportunidade e, para quem estava começando...
Foto da autora na época.