NAS ENTRELINHAS

Há sempre esta carência em mim, um penhasco de angústia, uma espera interminável. Vivo comendo as dores do passado e transformando-as em meu paraquedas.

A vida tem me levado a um caminho que se afunila cada vez mais. Ninguém nunca entenderá meu tormento, meus olhos cansados, meu enlace com a solidão, meu viver à beira do abismo.

Tenho muito do que se pode sonhar: alguns empregos, amigos, família, nome e respeitabilidade. Olhando de fora, alguém poderia me fazer a pergunta trivial: "o que ainda lhe falta?"

_ Nas entrelinhas da poesia, poderá ter a resposta...

Anna Liz
Enviado por Anna Liz em 23/01/2019
Código do texto: T6557368
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