MANHÃ DE VERÃO 
                                                                                                                               Está amanhecendo o último dia do horário de verão 2008.   Na realidade são 5.30h. Eu ainda não vejo o sol, mas ele se anuncia com suas cores. E hoje é o rosa, a minha cor preferida porque combina comigo, com a minha pele e os meus cabelos. Aliás, desde pequena, bem pequena mesmo, a partir de um ano, que meu pai percebeu e gostava de me vestir toda de rosa da cabeça aos pés, a cada aniversário.  Por isso, esta manhã, em homenagem a meu pai, eu a denominei: “Manhã Terezinha”.
Eu acordei ainda estava escuro. Levantei-me, fui ao banheiro e na volta para cama não consegui conciliar, novamente, o sono. Pensei, rezei, virei muitas vezes e nada. E, após algum tempo, fui para a sala e comecei a ler o livro infantil: “Lili, Liberdade” de Gonzalo Moure Trenor. No meio da leitura senti o dia nascendo. Parei para contemplar esta maravilha que Deus nos presenteia.   Sua criação que se renova, é Sua revelação natural para que todos nós, seus filhos amados, nos sintamos muito felizes, apesar dos contratempos.                                        Agora, já escuto os pássaros e as luzes das casas estão se apagando, anunciando, também, que a rotina recomeça. Bendita rotina! Só a valorizamos quando a perdemos pela doença ou desemprego, ou outro infortúnio.                            Ainda não vejo o sol... Há algumas nuvens no nascente, mas já pressinto que hoje será um belo sábado de verão.
Obrigada Senhor, porque escolhemos a VIDA!
Terezinha Domingues
Enviado por Terezinha Domingues em 24/01/2019
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