UMA MANHÃ COMUM
Ainda estava entre o escuro e o claro, o sol não despontara, escondia-se entre nuvens e Ella andava devagar sob a brisa da praia solitária. Tinha um olhar sonhador, distante, oco e sua alegria era áspera - não havia complacência por si mesma.
Sentou -se na areia e rabiscou poemas nada poéticos, enquanto pensava que a alegria verdadeira não é algo possível. Ella preferia sentir a dor costumeira a buscar um raro prazer.
Para Ella, é no impossível que a vida se faz e a dor é o único mistério (da vida).