Serei artilheiro

Ao pegar a caneta e traçar as primeiras linhas, meu desejo era próximo daquele atleta que admiramos... com a bola nos pés... dribles curtos e tiros certeiros. Sem medidas de medos ou receios dos adversários sem inspiração e da falta de palavras... nada em vão... é seguir em frente a dar voleios, correr aos cantos a bater escanteios. Ainda que a dúvida assaltar, seguir o instinto de ver as letrinhas rolarem num explícito ser o que sou... a fazer o que faço... sem medo de ser feliz... é o gol... é a letra: -Aaaaaaaaaaaa de

A mor que me provoca sem esquecer da

B ênção que me diz abençoado e assim agradeço à

C oragem que em momentos cruciais salvou-me do

D esespero por imaginar-me sem forças de seguir adiante rumo à

E sperança que me fortalece a alma e traduz a

F é que teima residir em mim, além da

G ratidão tão necessária

H oje em nome daqueles dias

I nfelizes, afinal nem todos (dias) devem ser iguais

J amais... assim evoluímos

K ibon...

L egamos à geração futura as cicatrizes

M arca da nossa existência

N o afã de privá-la do sofrimento, do gosto de sangue

O u do medo das incertezas inerentes ao existir

P orque a gente é assim?

Q uerer e não saber o porquê?

R eflexos do medo, do tempo perdido

S em noção do perigo

T empo... tempo... tempo...

U rge... então

V ivamos uma vida cheia de vivas onde o

W i-fi coração irradia o que somos

X ...

Y ... ou

Z ... na incógnita do destino.

Gilrikardo
Enviado por Gilrikardo em 29/01/2019
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