Era uma ocasião especial, dessas que reúnem amigos, avós e alguns agregados ocasionais.
Tudo parecia bem na saída para o passeio pergunta que certamente martelava em sua cabeça será que vai dar tudo certo? De soslaio, flagrei a mãe dele também observando a cena, ao mesmo tempo em que comentava: "Olha pra essa guria. Sempre com esta cara. Nunca está feliz."
Fizemos uma ótima viagem deu tudo certo, então o que quer ela?
Tem tudo um marido que a ama, uma filha maravilhosa, saúde, é linda.
Fácil resumir a vida dos outros, tomar atitudes que magoam ditando lhes regras.
Ela só quer ser uma boa mãe, uma vez que sempre foi uma boa filha,
Fato que todas as mulheres que são mães devem entender, pois sendo mães sabem tudo que se passa no embalo da maternidade.
 E é inadmissível tomar a frente de uma mãe em qualquer situação que diga respeito a suas crias.
Quero ventilação no meu relacionamento, palpite é bom, mas se for demais chega a ser interferência, prejudicando assim um matrimonio que tem tudo para dar certo, afinal tem uma criança no meio dessa bagunça toda que gosta igualmente dos dois e padecera  muito com isso.
Gostaria de me reconciliar com meus defeitos, tentar entender os dele,
compreender e aceitar as ideias, mas não as autoridades alheias.
Não quero controle nenhum sobre as emoções dos outros, mas sim respeita-las e ser respeitada também, pois não sou perfeita, me permitindo ser ate ‘um pouco insignificante' mas nunca uma mãe incorreta.
E na minha anódina acordar um dia mais tarde, tomar café na cama, fazer unha, cabelo, tomar um banho demorado me escutar e usar o meu lado mais infrator, menos permitido.
Sem reuniões familiares sem palpites tendo um marido amante cumplice com muitos beijos e abraços.

PS- Era só isso que eu queria
 
 
Penélope Lsteak
Enviado por Penélope Lsteak em 29/01/2019
Reeditado em 29/01/2019
Código do texto: T6562387
Classificação de conteúdo: seguro