Bombinhas e Pantano do Sul

Amanheceu, as cinco da manhã, ainda estava escuro.
Chamamos o UBER, com destino a Bombinhas...
Do mesmo jeito que os primeiros dias, as conversas, as perguntas dos locais de turismo, gastronomia, a cultura.

Estávamos no meio do caminho, quando passamos por São Miguel:
Se a senhora quiser paro para bater uma foto dessa paisagem, o nascer do sol.
Imediatamente, aceitei.
Parou o carro - Podem descer na praia, espero vocês aqui.
Uma cena inédita - Lindo demais!

Após, seguimos nosso destino.
Ao chegar em Bombinhas - SC, com suas praias de águas cristalinas, escolhemos um bom lugar, de vez enquanto ia ao mar, enquanto minha filha lia um livro.

Estava muito quente, e a água por cima estava morna, mas por baixo passava uma correnteza fria....A tarde chegou e, voltamos, o mesmo roteiro.O motorista desta vez nos deu o nome de Pantano do Sul - Também distante do Centro.

No dia seguinte, seguimos esse novo itinerário.
Fomos as primeiras chegar por ali.Também, muito bonita a praia.
E eu? - Louca para tomar um café.

Sai andando por ali, vi uma casa de café, as portas de vidro estavam fechadas, mas tinha pessoas lá dentro.Não entendi, podia ser que por qualquer motivo, deveria permanecer fechada.

Cheguei na porta, estava trancada.
Uma senhora tomava seu café, e chamou alguém de lá dentro.
A mocinha, muito simpática, apareceu e disse:
Esta fechado, agora é café dos hospedes da pousada ao lado, conveniada com o estabelecimento.

O que seria?
Ah! - eu queria um café, não serve outra bebida quente ou gelada.
Falei no tom calmo, e desesperado.
Entre, então.
Expresso, comum.O que vai querer?
Quero um expresso bem forte!
Ok, sente-se e aguarde, farei do seu gosto.

Enquanto estava sentada, a senhora da mesa ao lado, a mesma que chamou a moca, puxou um dedinho de prosa comigo. Ela era do Amazonas, estava passeando com sua filha.
Naquela manhã, após o café,iriam iriam a praia " Bombinhas", comentei que estivera lá no dia anterior.
Que pena!
Poderia ir com a gente, vamos chamar o UBER...Não, hoje estou por aqui, agradeço. O seu café...Tomei...Nossa!
Parecia a bebida mais cobiçada do planeta, por mim, é claro.

Aproveitei e, peguei uma salada de frutas e, um pão de queijo para minha filha.

Estava muito quente, resolvi entrar de novo, no mar.
Ali, conheci Katia, dona de um conjunto residencial, ali mesmo, na beira da praia. Estava esperando, inclusive, uma paulista.
Fizemos amizade, trocamos face, watzap.

Hora do almoço...Pensei em tomar uma cerveja, não, não era isso que eu queria. Pedi uma taça de vinho - O que eu queria não tinha.
Tem o espumante...A garrafa.
Mas não vou tomar sozinha...Quando chegou, estava estupidamente gelada!...Uau!!

Olhei ao redor, pensei em dividir com alguém, mas os que tinham ali estava na agua tonica com limão - bom, parecia ser.

Tomei uma taça...Na segunda?
Já estava falando a cor do planeta marte.

Foi bom, não estava embriagada, estava mais solta. Conversei algumas coisas com minha filha, talvez era o que ela sempre quis ouvir. O principal:
Não estava devendo essa viagem pra você ou, pra mim...Mas pra nós duas e outras conversas, tão nossa!
Ver o sorriso dela, deixou ser fotografada, coisa muito rara.

Voltamos pra pousada, e nosso destino para o dia seguinte seria  especial, o mais esperado por minha filha.
Beto Carrero. Não que eu não goste, talvez, no subconsciente, não estava com aquela garra, energia toda para encarar essas diversões - principalmente os brinquedos radicais. No próximo conte mais.Foi bem diferente do que eu imaginava.


 
isis inanna
Enviado por isis inanna em 09/02/2019
Código do texto: T6570580
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