Direto do sobrado 05 – ¨Eu quero café !¨

Neste novo latifúndio - mais precisamente na cozinha deste castelo - fiquei conhecendo uma nova maneira de fazer café: Máquina elétrica.

Sim, eu sempre fiz café com coador de papel, água aquecida em fogão e os devidos movimentos circulares. Agora é suprir a máquina com os insumos (água e pó de café, por óbvio) e clicar em um botão.

Mas não sou tão liberal assim. Não abro mão de minha garrafa térmica. Transfiro o produto para a garrafa devidamente aquecida assim que a máquina termina o seu repetitivo serviço. Uma garrafa térmica cheia de café bem feito é combustível para uma noite de muitas páginas de Word.

Claro que existe a imagem de escritores movidos a whisky, principalmente quando retratados no cinema. Nada contra o cinema, nem contra o whisky. Mas as letras não se combinam muito bem quando movidas a álcool. Já experimentei e consegui apenas uma versão mais chata de mim mesmo. Sim, essa versão existe …

Mas, voltando ao café nosso de todos os dias e noites, ainda tenho um objetivo. Há entre os guardados da nova casa uma cafeteira italiana. Quem conhece um pouco de café sabe que cafeteira italiana exige um café moído em mais grossa gramatura. E eu ainda não achei esse tipo de café por essas paragens.

Vou é me transformar naqueles especialistas que moem o próprio café.

E quiçá plantar o meu Coffea arabica.

Sebastian
Enviado por Sebastian em 22/02/2019
Reeditado em 22/02/2019
Código do texto: T6581415
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