Coisas de Mãe (no supermercado)
De longe avistei uma mãe que, com sua filha de aproximadamente 3 anos, fazia compras. Sabendo exatamente o que isso significava, fiquei observando a sua postura enquanto caminhava atrás de seu carrinho de compras. A menina bastante agitada pedia de tudo: mãe me dá uma merendeira da Peppa; mãe me dá uma bala; mãe olha o suco de leão; mãe eu quero salsicha... Fazia pirraça, gritava, ria e chorava em segundos. Uma explosão de sentimentos que parecia encenação.
E a mãe, empurrava o carrinho calmamente e sem esboçar sequer uma única feição de raiva repetia: Calma Amanda, já está quase no fim, tenha paciência. E continuava até que, para minha surpresa, a menina tentou sair do carrinho de compras e ficou presa pelo pescoço e ela, com a mesma feição retirou-a sorrindo, e repetindo a tal frase.
Não resistindo, é claro, fui logo dar os parabéns pela forma com que tratava a situação, afinal, para evitar stress, por vezes, evitava estes contratempos, não levando a criança. E logo disse: Parabéns! Fiquei surpresa com a sua conduta. Confesso que preciso aprender com você. E, olhando para a garotinha disse:
-Que mãe especial você tem Amanda!
Ela, antes mesmo que continuasse me cortou:
-Amanda sou eu, ela é a Sophia.
Eu não me contive ri esgotando até o ultimo suspiro. E contagiada e rindo em conjunto, a mãe disse que era uma espécie de “mantra" que havia aprendido com um religioso que escrevia textos diários e havia experimentado algo parecido ao assistir, como eu, aquela cena.
E, de acordo com ela, daquele dia em diante, passou a agir desta maneira aceitando que a realidade era aquela e que quem deveria mudar a postura era ela. Não que não sinta vontade de brigar, xingar, não levar, mas preferiu entender que talvez, aquela fosse apenas uma oportunidade de se tornar melhor e não é que estava funcionando?
Confesso que vesti a carapuça e saí...
- Calma, Mônica. Calma, Mônica.
De longe avistei uma mãe que, com sua filha de aproximadamente 3 anos, fazia compras. Sabendo exatamente o que isso significava, fiquei observando a sua postura enquanto caminhava atrás de seu carrinho de compras. A menina bastante agitada pedia de tudo: mãe me dá uma merendeira da Peppa; mãe me dá uma bala; mãe olha o suco de leão; mãe eu quero salsicha... Fazia pirraça, gritava, ria e chorava em segundos. Uma explosão de sentimentos que parecia encenação.
E a mãe, empurrava o carrinho calmamente e sem esboçar sequer uma única feição de raiva repetia: Calma Amanda, já está quase no fim, tenha paciência. E continuava até que, para minha surpresa, a menina tentou sair do carrinho de compras e ficou presa pelo pescoço e ela, com a mesma feição retirou-a sorrindo, e repetindo a tal frase.
Não resistindo, é claro, fui logo dar os parabéns pela forma com que tratava a situação, afinal, para evitar stress, por vezes, evitava estes contratempos, não levando a criança. E logo disse: Parabéns! Fiquei surpresa com a sua conduta. Confesso que preciso aprender com você. E, olhando para a garotinha disse:
-Que mãe especial você tem Amanda!
Ela, antes mesmo que continuasse me cortou:
-Amanda sou eu, ela é a Sophia.
Eu não me contive ri esgotando até o ultimo suspiro. E contagiada e rindo em conjunto, a mãe disse que era uma espécie de “mantra" que havia aprendido com um religioso que escrevia textos diários e havia experimentado algo parecido ao assistir, como eu, aquela cena.
E, de acordo com ela, daquele dia em diante, passou a agir desta maneira aceitando que a realidade era aquela e que quem deveria mudar a postura era ela. Não que não sinta vontade de brigar, xingar, não levar, mas preferiu entender que talvez, aquela fosse apenas uma oportunidade de se tornar melhor e não é que estava funcionando?
Confesso que vesti a carapuça e saí...
- Calma, Mônica. Calma, Mônica.