ENTRE PAPELÕES, MORROS E AVENTURAS

Lançando-se na vida como um menino levado, sem medo de correr riscos, de se machucar, de se ferir, apenas pelo gosto da aventura. Ultrapassando os limites que poderia impedir que ele pudesse viver intensamente, porque descobriu que apenas ele mesmo poderia colocar limites nas suas vontades e sonhos. Cantarolando canções ao sabor do vento e deixando que o vento embalasse cada uma das suas aventuras, com seu jeito moleque de ser. Assim era ele, um menino que corria solto pela vida, porque desde criança aprendeu a se desamarrar daquilo que poderia tirar dele o espírito livre se ser. Sendo assim o tempo todo, livre, leve, solto, menino, ele descobriu que a vida era muito mais intensa, muito mais feliz, muito mais plena que ele almejava. Sorriu como quem sorri para vida e novamente, com o pedaço de papelão desceu o morro, recomeçando as aventuras do dia.