Massacre em escola de Suzano SP

Os Estados Unidos são o país onde mais acontecem massacres em escolas do mundo. Conforme pesquisa da “Revista de Estudos da Criança e da Família”, nos últimos 18 anos morreram mais pessoas que em todo o século XX, sendo que no sec. passado 60% dos autores eram adolescentes e hoje (sec. atual) são 77%.; e as causas são o fácil acesso a armas e deficiências mentais ou incapacidade na resolução de conflitos.

Aqui em nosso país massacres em escolas já não são novidades, e podem se tornar uma epidemia se não houver uma política de prevenção, como mais policiais nas ruas e câmeras de segurança. Em Goiânia, cidade onde eu moro, no ano de 2017 mais precisamente no dia 20 de outubro, na Escola Fundamental Goyases, aconteceu um massacre, onde um aluno de 14 anos, do 8º ano, sacou uma pistola .40 e matou dois colegas, e no momento em que carregava a arma foi convencido por funcionários a desistir.

Hoje em Suzano, cidade da Grande São Paulo, a Escola Estadual Professor Raul Brasil por volta das 09:30 foi invadida por dois rapazes usando máscaras de caveiras, bonés e roupas pretas, cinto e luvas, portando um revólver calibre 38, uma machadinha e uma besta ( espécie medieval de arco e flecha que se dispara por gatilho), e atiraram matando a coordenadora pedagógica, a inspetora de pátio, 05 alunos e ferindo outras 09 pessoas, e ao tentarem entrar numa sala no centro de línguas foram contidos por policiais militares e se suicidaram. O comandante geral da PM disse que o atirador matou o seu comparsa e se suicidou.

Conforme as imagens de uma câmera de segurança, chegaram em um carro branco que ficou estacionado em frente à entrada da escola. E conforme a Polícia Militar, o referido carro branco foi roubado em uma locadora, onde o dono e tio de um dos atiradores, foi baleado e morreu no hospital.

A Escola Estadual Professor Raul Brasil está situada na rua Miguel da Silva, bairro Parque Suzano, e conforme o Censo Escolar de 2017, tem 105 funcionários e 1067 alunos, sendo que a maioria é do ensino médio. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os atiradores foram identificados como sendo Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 anos, ex-alunos da escola; e a perícia no local está sendo feita pelo Instituto de Criminalísticas e as causas serão investigadas pela Polícia Civil. O vice-presidente Hamilton Mourão lamentou o ocorrido e disse temer que os massacres em escola comuns em outros países se tornem comuns também em nosso país.

A causa pode ser bullying ou problemas mentais; mas quem tem problemas mentais dificilmente premedita um crime dessa natureza com requintes de crueldade. Devido as vestimentas dos autores do massacre, tem algo a ver com um pacto com alguma seita satânica muito comum entre os jovens hoje em dia, e onde os sacrifícios de pessoas são exigidos. A meu ver o dia 13 não foi escolhido por acaso. Como diz o ditado, “não há remédio contra o mal”, que é uma doença sem cura. Mas há como prevenir a criminalidade, desde que haja investimentos no combate ao tráfico de drogas e armas.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 13/03/2019
Reeditado em 01/06/2019
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