Preparar para a longevidade, querer morrer, se despedir-se da vida, que é um mecanismo natural.

Aqui no Brasil não se tem muito a cultura de falar da morte (finitude), da despedida desta vida. Entretanto algumas religiões já abordam com bastante seriedade como a Espiritismo, Budismo. Mas a igreja Católica e Evangélicas evitam a comentar com mais frequência.
Assisti pouco tempo atrás um senhor de 100 anos que já tinha perdido a família e amigos, que queria ter o direito de morrer e foi para outro país que faz a eutanásia.  Como não tinha dinheiro fizeram uma vaquinha e ele foi morrer em outro país. Estava já muito fraco, e o argumento que usou, foi que nada o motivava mais.
Parece estranho, grotesco, mas também é uma realidade, que as pessoas estão envelhecendo mais tarde, e muitos com saúde, vivendo plenamente. Mas que um dia vai chegar a hora de partir, de fazer a transição da alma para outra morada.
Em alguns países o povo cultua o morto, como se ele estivesse vivo, como os orientais, asiáticos, indianos, egípcios, etc. Muitos aceitam falar sobre o futuro da alma. Se preparar e aceitar como normal.
É um direito da pessoa, pensar em sua morte, mas aqui no Brasil, as pessoas tem muito medo. Evitam-se em falar nas diferentes teorias sobre a morte ou pós morte. A morte é apenas uma passagem, uma transição. E devemos pensar nela como natural, mas temos medo, pela dor da perda da separação. Se pensarmos nela com mais naturalidade, porque um dia vai chegar, teremos a mente até mais saudável, pois muitas doenças vem do medo da finitude, muitas fobias, manias é pelo medo de morrer.
 
 
 
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 16/03/2019
Reeditado em 31/05/2019
Código do texto: T6599223
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