Alguns Erros.
É lógico, óbvio que tem defeitos! Assim como qualquer mortal, independentemente da opção do desodorante ou da pasta dental.
E não são poucos.
Se não tivesse defeitos seria perfeito, e sendo perfeito seria uma espécie de deus, uma entidade inumana e supra-sensorial. E teria que ter um saco gigantesco para ouvir bilhões de preces, pedidos, pesadelos, xingamentos e orações. Profissão difícil de administrar. Basta o advogar. É o suficiente!
É falível como todos. Aquele que não é capaz de assumir um erro ou equívoco erra duplamente. Sem querer mencionar clichês ou máximas batidas do tipo "errar é humano ou errando é que se aprende", você vai errar! Eu vou errar! O Dalai Lama vai errar, o padre Fábio de Melo vai errar e até o Pelé também errou.
O erro nos é inato e deve ser mais observado que os acertos.
Eu, particularmente, erro em alguma coisa todos os dias (postar esta foto, por exemplo, é um erro! Subentende-se uma ostentação pelo corpo, pelo físico delineado, o ego, ao mesmo tempo também em que pode ser entendida como um amor a si mesmo e uma batalha para se manter bem, mesmo ciente de que tudo isso passa como o vento...).
Não que queira ostentação e muito menos ser perfeito (estamos carecas de saber dessas ilusões), não somos trouxas.
Tentamos apenas fazer nosso melhor, cientes de que nada sabemos e empenhados a um trabalho consistente na busca do sentir, do absorver e do conhecer.
* Obs. Sobre a foto, não sou tão desatento como o personagem de "O Homem Nu", de Fernando Sabino! Carrego as chaves de casa mesmo quando vou pegar o jornal no alpendre, por o lixo na lixeira ou ir pelado ao supermercado.