COMO APLACAR A IRA DE DEUS. TERÇO DA MISERICÓRDIA.

Deus teria ira? Basta ler livros sagrados que teremos noção dessas passagens. Jesus mesmo, “irado”, colocou para fora os vendilhões do templo de seu pai. E foi a única vez que entrou no Templo.

Mas a coloquialidade de seres maiores permite um maior alcance desses mistérios. Irmã Faustina nos traz:

“À tarde, quando me encontrava na minha cela, tive a visão do Anjo que é o executor da Ira de Deus. Trazia uma brilhante veste, o rosto radiante, e uma nuvem pairava a seus pés. Dela ribombavam trovões e faiscavam relâmpagos que lhe ressaltavam até às mãos, sendo só a partir delas que depois irradiavam, atingindo a Terra. Quando observei este sinal da ira divina, que estava para fulminar a Terra, e especialmente em determinado lugar, que por motivos bem compreensíveis não posso referir, comecei a implorar ao Anjo que se detivesse por alguns momentos, pois o Mundo iria fazer penitência. Mas a minha súplica de nada valeu perante a Cólera de Deus. E foi nesse instante, que vi a Santíssima Trindade: A grandeza da Sua Majestade trespassou-me profundamente e nem me atrevendo a repetir o meu rogo. Porém, nesse mesmo momento, senti em mim a força da graça de Jesus, que habita na minha alma; e, quando me tornei consciente dessa graça, logo fui arrebatada até ao Trono de Deus. Oh, como é grande o Senhor e Nosso Deus e como é inconcebível a Sua Santidade! E nem sequer tentar descrever essa Grandeza, porque em breve haveremos todos de ver como Ele é. Comecei, então, a suplicar a Deus pelo Mundo, com palavras interiormente ouvidas.”

O mundo não faz penitência. A desordem se instala no interior dos homens. Impera a vontade de subjugar de meios e modos variados a vontade e fazer extinguir a vida humana.

Vivemos na permanente recusa do amor pelo qual nos foi entregue a Vida do exemplo soberano e humilde de reconhecimento da irmandade, Jesus.

Passa pelo mundo através dos tempos a total indiferença aos anseios mais simples do homem, desde as grandes revoluções que não só sangraram milhares de vidas em nome de falácias nunca realizadas, até os grilhões impostos até hoje à vontade de humanos que perderam a liberdade de agir de acordo com sua intenção que está comandada pelo Estado.

A sanha comunista e o terrorismo são devedores dessas violências que são difusas no tempo. Contemporaneamente assistimos os mais hediondos crimes nascidos do terrorismo e da doutrina comunista que impulsionam o esmagamento da vontade, por eliminação da vida e da vontade.

A esses movimentos desumanos e irracionais se dirige a ira de Deus. Aqueles que se enfileiraram nessa procissão de inválidos dos valores pessoais, por nada terem de utilidade que pudessem oferecer, conhecem a “ira de Deus”.

E nos indica Irmã Faustina esse cenário de purgação e possibilidade de ressurgimento, sic:

“Ao orar assim, vi a impossibilidade do Anjo em poder executar aquele justo castigo, tão merecido por causa dos pecados. Nunca, como nesta ocasião, havia rezado com um tal poder interior.

E eis as palavras da minha súplica a Deus: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e sangue, Alma e Divindade do Vosso muito Amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, pelos nossos pecados e pelos pecados de todo o mundo. Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós.

No dia seguinte, de manhã, quando entrei na capela, ouvi estas palavras no meu íntimo: - Sempre que entrares na capela, recita a oração que ontem te ensinei. Assim que a rezei, ouvi ainda na minha alma estas palavras: - Esta oração serve para aplacar a Minha ira.

Recitá-la-ás durante nove dias, por meio do Terço do Rosário da seguinte maneira:

Primeiro dirás o "Pai Nosso", e a "Ave Maria" e o "Credo". Depois nas contas do Pai Nosso, recitarás as seguintes palavras: "Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade do Vosso muito Amado filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em reparação dos nosso pecados e dos <pecados> de todo o mundo.”

É um meio de se redimirem os atuais professos ou aqueles que violentaram ou violentam o ensinamento do amor de Cristo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/04/2019
Reeditado em 08/04/2019
Código do texto: T6618146
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