PUZZLE

Hoje passei uma parte do meu dia tentando formar um “quebra-cabeça” e até agora, confesso, não consegui montá-lo. Acho que depois de um filme de suspense fantástico que assisti ontem à tarde: “Sacrifício”, deixei aflorar em mim o espírito investigativo. O problema é que minha investigação se baseia em palavras, um emaranhado de palavras desconexas que não fazem muito sentido. Talvez façam para que as verbalizou, para mim tem umas peças que não se encaixam.

Estou pensando que tudo que aprendi na vida sobre o ser humano desaprendi ontem, mas isso não é mau, acho bom saber que nada sei e que ainda me resta aprender muitas coisas. Como uma criança que aprende a andar estou reaprendendo a admitir que ajo infantilmente “algumas” vezes.

Por que será que Deus permite que pessoas surjam nas nossas vidas com dramas tão parecidos como os que já vivemos e apenas o silêncio é a arma para entender o que a alma e não boca quer dizer?

Por que será que fugimos de nós mesmos? Por que será que entendemos tudo errado? Por que não somos mais práticos no que sentimos? Por que jogamos as peças paro ar e depois não conseguimos montar?

Volto ao “quebra-cabeça” e concluo como o poeta Fernando Pessoa que tinha razão ao dizer: “As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”.

André de Siqueira
Enviado por André de Siqueira em 12/04/2019
Reeditado em 05/05/2021
Código do texto: T6621686
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.