Minhas lentes e o tempo

Aos raios solares que insistem penetrar na minha vidraça, deixam margens que se movem como ondas em alto mar. Posso sentir as pedras que o tempo não conseguiu ainda decompor. Mas outras tem suas arestas menos pontiagudas. Os ventos, as brisas, as nuvens e o sol, permanecem como tal aquecendo corações, ou congelando de saudade de um amor distante, mudando a roupa o traje da comunicação, onde se lia carta entende-se por mensagens eletrônicas, WhatsApp, etc., mas a existência exala o hormônio preferido do cupido.

O reflexo não condiz com os gritos que vem do interior, os desejos se misturam com a saudade que a muito se foi levando abro a janela, do outro lado da rua existe uma escola, meninos (as), sem saberem entram no vagão e viajam, o destino será onde estou agora buscando desvendar a razão de tudo isto.

Como diziam o grande poeta e escritor, Vincius: “O amor é eterno o quanto dura”. Eu procuro parafrasear “A vida é bela quando se vive”.

Jova
Enviado por Jova em 18/04/2019
Reeditado em 18/04/2019
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