A vinda

Havia um tempo em que as pessoas viviam num mundo irreal. Nesses tempos parecia que cada pessoa vivia para si. O ser humano, apenas mais um ser vivente, sem alma, vivendo num mundo sem esperanças, os mais fortes sempre dominavam os mais fracos.

Alguma coisa teria que acontecer, a vida não teria que ser só isso, muita desolação, muita desesperança, naqueles tempos em que se falassem que aconteceriam os desenvolvimentos de hoje seria pura ficção.

Mas o que fazer? Os homens pareciam loucos, alguns acreditavam em vários deuses, outros iam mais além viam nas suas mentes mundos paralelos, naqueles tempos impossível acreditar no amor, amar os semelhantes seria pura utopia. existiam aqueles que endeusavam eles mesmos menosprezavam os outros seres humanos, desdenhavam tanto que ao mata-los seria o mais natural do mundo, prazeroso também.

Isso que estou relatando foi tão realista naqueles tempos, que existiam multidões escravizados, o sofrimento era atroz, os algozes eram temidos, odiados, formando um círculo vicioso, fazendo existir um inferno reinante. Os deuses eram incapazes de conter as criaturas do mal que estavam em outras dimensões. Crenças absurdas surgiam num piscar de olhos.

Depois, algum tempo depois, numa família muito pobre humilde, nasce um menino, na profecia dos profetas esse menino é um rei, aquele cheio de poder e glórias. Ele brilharia mais do que a intensa estrela, seria como um sol brilhante, a felicidade apareceria para muitos, mais do que uma mágica, a esperança estaria concluída, porque as criaturas maléficas invisíveis não ficariam aniquiladas, tal poder desse ser. Incrível, um rei com todo o poder nascer numa choupana, seus pais não são da monarquia?

A criança cresce e depois continua sua missão, ensinar, liderar e comprovar seus poderes e bondade, pelos milagres que nenhum outra pessoa foram capazes de fazer.

Cada um que o acompanhavam sentiam protegidos e tinham a certeza que mesmo depois da morte existiria a vida que poderia ser transcendente. Os milagres, nossa! que coisas maravilhosas, curava leprosos completamente tomados pelos corpos das feridas purulentas e terríveis, o leproso completamente sãos instantaneamente. Outros enfermos quando estavam no maior dos sofrimentos gritavam:

--- Se quiseres pode me curar, Senhor! E eram curados completamente. Jesus curava, sim ele se chamava Jesus Cristo, era o filho de Deus. Então seu poder era imenso, assim também era de uma imensidade tamanha o seu amor a todas as criaturas. Até que a hora do seu martírio se aproximava, ele sabia o que teria que passar, e como era humano teve um momento que dissera:

--- Pai, afaste de mim esse cálice! O cálice da dor que humano nenhum suportaria...

E foi julgado, condenado, crucificado, perfurado pela lança do soldado que queria abreviar sua morte.

E depois, incrível ele ainda disse:

--- Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem!

Jesus morre, o céu se escurece, uma tempestade terrível, alguém diz:

Ele era realmente o filho de Deus.

Parecia que a tempestade seria para sempre nos corações, ou mentes dos humanos mortais., mas ao terceiro dia uma coisa inexplicável acontece, porque era sobrenatural, o homem Deus ressuscita e os seus discípulos tem a confirmação e o dever de continuar sua obra, surge o cristianismo.

E o ódio acabou entre os homens?

--- Não, claro que não.

Pelo ódio contra os cristãos coisas terríveis ainda acontecem, exemplo de hoje em plena comemoração da Ressurreição, aconteceu:

--- no Sri Lanka, aconteceu um atentado, numa igreja foi falado o seguinte:

“Cenas horríveis. Vi membros amputados por todos lados. Equipes de emergência estão desdobradas em todos os pontos. (…) Levamos muitas vítimas ao hospital, esperamos ter salvo muitas vidas”.

-- Os responsáveis terão que pagar com suas vidas, deverão sofrer. Assim eu falaria e talvez você também.

Mas deverá perdoar, amar até seus inimigos? Nossa! isso foge da compreensão humana, mas assim que é o verdadeiro cristão.

José Lourenço Florentino
Enviado por José Lourenço Florentino em 21/04/2019
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