O TAPETE DE MARIELLE

Com o fascismo sentado no poder, assistimos cenas de violência contra qualquer coisa que represente a possibilidade de a população esclarecida se manifestar contra os abusos do atual governo.

Pode ser uma placa de rua, um cartaz, uma faixa, uma bandeira, um grito, um texto e até um tapete. Em Ouro Preto, uma das comemorações da Páscoa, são os tapetes artesanais feitos com casca de ovo, sal grosso, serragem.

Um grupo decidiu escrever o nome de Marielle em um tapete feito com serragem. Isso incomodou os fascistas da cidade, eleitores de Bolsonaro, a ponto de a polícia local desmanchar o tapete com as botas.

No Rio, durante a campanha para governador, o candidato Wilson Witzel, que foi eleito, estava ao lado de dois homens em cima de um palanque quando estes quebraram uma placa de rua com o nome 'Marielle Franco', Witzel gritou depois do ato de vandalismo :"É Bolsonaro, porra!".

É essa gente que está governando o Brasil, gente obscura que tem ódio da cultura, do povo, do país. Muitos dos que os elegeram se arrependeram, alguns sabiamente admitem que erraram, outros ainda relutam.

Tínhamos duas opções no segundo turno das eleições presidenciais, um professor e um miliciano, e a maioria de quem votou optou pelo segundo. Dá para entender o motivo da decisão, o professor e seu partido foram eleitos inimigos pelos inimigos do povo, já que trabalharam durante treze anos pelo bem-estar social da população.

Hoje o Brasil é uma vergonha mundial, o presidente tem graves problemas neurológicos e é controlado por seus três filhos, igualmente perigosos e nocivos à sociedade. É inacreditável que haja quem acredite que dessa cartola ainda vai sair um coelho.

Eles vão continuar a desmanchar tapetes, perseguir nossos símbolos, calar nossos representantes, é inevitável, mas não por muito tempo. #MariellePresente #LulaLivre

Ricardo Mezavila.

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 22/04/2019
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