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Antonio de Albuquerque

Imensurável Riqueza


Sobrevoando um dos lugares mais bonito e rico do Planeta, o extremo Norte do Estado do Amazonas. Ao Sul situa-se o Pico da Neblina o ponto mais alto do Brasil, a noroeste, a cabeça do Cachorro, tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Venezuela.  Ao norte localizam-se montanhas de Minérios; Minério de Ferro, Alumínio, Cobre, Caulim, Bauxita, Manganês, Estanho, Ouro e entre tantos, o Nióbio, a maior jazido do Planeta possuindo 98% de todo o Nióbio da Terra, localizado aqui próximo na Raposa Serra do Sol. O Canadá possue apenas 2% de todo o Nióbio do Planeta. Com o recurso obtido com esse minério o Canadá sustenta seu programa de Educação. A exploração patriótica dessas reservas de minérios renderá trilhões de reais para tornar o Brasil a maior potência do Planeta, isto sem destruir a floresta ou desrespeitar qualquer nação, até  porque o Brasil é dono absoluto desse incalculável patrimônio, embora parte dessa riqueza já esteja sendo roubado através de ONGS intercionais e ate de nacionais.

 Ao longo dos rios, cachoeiras e florestas, vejo aldeias indígenas de irmãos brasileiros que embora pouco assistidos, vivem em paz entre si e a natureza, esperando que estendamos-lhes a mão fraterna. Ao longo dos terreiros das aldeias, observo curumins jogando bola e o lugar enfeitado por acácias e Ipês coloridos, onde o verde, amarelo, azul e branco tem domínio, lembrando as cores da nossa Bandeira, criando uma imagem tal uma tela da natureza. Voando mais alto, o próximo pouso em pista será em são Gabriel da Cachoeira, onde presenciarei o hasteamento da bandeira brasileira e o cantar do Hino Nacional formado por um coral de crianças indias tucanas da comunidade, e quartel do Exército, a formação de soldados índios de olhinhos puxados, vestindo uniforme verde-oliva do glorioso Exército Brasileiro. As crianças, quase todas falam dois idiomas, português e tucano. Aqui, me contaram uma recente história narrada por um nativo Tucano.

A notícia desse acontecimento logo se espalhou e imediatamente aconteceu uma reunião na cabana do Chico Tora, um antigo nativo. Alguns diziam que aquela conversa era história de político; ora onde já se viu um presidente ouvir um de nós falar! outros afirmavam que ouviram falar que ele era um homem simples que estendia a mão para qualquer um. A conversa entrou pela madrugada e no dia seguinte, logo cedo, Amadeu filho do pajé, Zé Brandão chegou à aldeia oficializando a conversa, afirmando que seu pai viajaria à Brasília para ser recebido pelo Presidente, e que se acompanharia por nativos, mulheres e homens, representando algumas tribos da região. Naturalmente faria a viagem aquele que soubesse ler e se expressar facilmente em português, o que foi aceito naturalmente entre sorrisos.

Num imenso salão no palácio aguardavam a presença do presidente, o que não demorou. O cerimonial do palácio havia acomodado os visitantes de forma que o Presidente pudesse cumprimentar a todos. A índia Nazaré Ferreira, havia questionado pisar no tapete vermelho para não manchar, mas havia sido convencida que aquilo era normal e ela era uma índia convidada especial. O Presidente cumprimentou a todos e em seguida falou sobre a importância da visita dizendo que todos são iguais brasileiros e que os verdadeiros donos da terra são os índios, que chegaram primeiro à região, ressaltando, porém, que o subsolo pertence a toda a nação e afirmou mais algumas coisas de interesse indígena, prometendo que eles nunca mais serão enganados por maus brasileiros.  Em seguida facultou a palavra ao representante das etnias ali presente.

Então disse um índio, falando por todos, reivindicando seus direitos, pedindo para serem respeitados em suas reivindicações; dizendo que o índio precisa de um tratamento mais humano e que almejam da mesma forma que os não índios, participar de todos os segmentos da nação, tendo os mesmos direitos e deveres, as mesmas oportunidades de crescimento formando uma só nação sem divisões, sem ideologias nocivas, participando das riquezas naturais e tendo acesso as novas tecnologias da; ciência, agricultura, pecuária, pesca, minérios, escolas, faculdades, hospitais, saúde e segurança, afirmando ainda, que não querem ser o futuro da nação, mas sim, o agora, o presente.  Solicitaram ao Presidente o afastamento definitivo das nefastas e criminosas UNGS da região amazônica, sendo elas milhares. Com algumas exceções pertencem a vagabundos estrangeiros associados a perversos maus brasileiros, conhecidos inimigos do País, roubando as riquezas minerais da Pátria.

O Presidente e seus ministros profundos conhecedores da Amazônia brasileira, prometeram atender as solicitações dos índios, afirmando que de agora em diante será uma nova era, a abertura de um novo ciclo de desenvolvimento da região caminhando de mãos dadas com todos seus habitantes. Felizes eles voltaram em paz para suas terras na Amazônia brasileira. Alegres e felizes, eu e o comandante Alef estávamos sobre o  Rio Negro no encontro das águas, com o Rio solimões, chegando a capital manauara no centro da maior floresta tropical do Planeta.


Interaçãomdo poetamJajá


{Amazônia de rara beleza/Maravilha da Natureza/As matas e rios são de admirar/Zoológico aberto para se contemplar/Ônibus que nos transporta ao futuro/Nunca nos faltará o ar puro/Imortal se cuidarmos dele talvez/A amamos tanto porque Deus assim a fez}



 
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 24/04/2019
Reeditado em 09/08/2019
Código do texto: T6631168
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