DO JEITO QUE A BANDA TOCA

Dos meus três filhos com a loura Maria Mari, o Cássio, Ana Claudia e o

Daniel, a menina recebeu do seu avô materno, o pintor primitivista Rodel-

négio Gonçalves (o "Néginho"), o carinhoso apelido de "Brasinha", pela sua

desenvoltura e criatividade, desde a sua mais tenra idade.

Aninha, a quem chamo de "Princesa", fez "Desenho Industrial" mas de-

dicou-se também à literatura e às artes plásticas, tendo publicado vários li-

vros (Editora In House, de Jundiaí/SP) e pintado vários quadros, alguns até

premiados em exposições feitas na bela Jundiaí/SP, num recanto aprazível

do "Portal do Paraíso" II.

Ela e o marido Décio nos deram três netos, Isabela, Victor e Guilherme,

cada qual com traços herdados deles, como o pendor pelas artes, a pratici-

dade e o destemor.

Pois não é que hoje ela levou o Guilherme ao DETRAN de Jundiaí, para fazer os exames e obter sua sonhada Carteira de Habilitação? E, para

variar, ocorreu mais um fato inusitado bem característico dela.

O Guilherme foi de bermudas e, em razão disso, teve barrado o seu

acesso ao local do exame. Incontinenti, buscou o auxilio da mãe que o

esperava dentro da sua "TUCSON", ouvindo música, no estacionamento.

Pois não é que trocou com ela a sua bermuda pela calça comprida da

mãe dentro do veículo?

Voltou correndo para o local da prova, fez os exames e, algum tempo

depois, apareceu todo sorridente, fazendo o sinal de positivo com o po-

legar direito. Tudo resolvido. Simples assim!

-o-o-o-o-o-

B.Hte., 26/04/19

RobertoRego
Enviado por RobertoRego em 26/04/2019
Reeditado em 26/04/2019
Código do texto: T6632929
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