E num piscar de olhos tudo passa. O tempo que perdemos tentando negar a nossa essência/existência é precioso por demais, mas só nos damos conta disso, quando não há mais tempo de voltar.
E desde sempre abotoamos as camisas apressadamente deixando para trás algumas casas; calçamos os sapatos sem o devido cuidado e sem observar as estações, umedecendo e enrugando os pés; insistimos em tecidos que pesam nosso corpo e nossa alma, deixando para trás a leveza e a capacidade de sensibilizar.
Quem dera tivéssemos coragem de assumir aquilo que nos move. Há em nós robôs treinados para exercer atitudes que viraram moda ou se tornaram esquema, sem a docilidade e a empatia necessárias para transformar em missão, uma ação simples de cada dia.
É um olhar que feito roda gigante, sobe e desce, embarca e desembarca, para e continua, ao comando de um ser que insiste em ver a vida sob a égide do destino. Mas, enfim, o destino tão louco e por tão pouco, aceita a minha sugestão.
E assim, jogando o xadrez da vida, luto internamente, entre o bem e o mal que mora em mim, na esperança de que o mais forte vença, e que seja ele aquele, porque rogo com liberdade: Senhor, livrai-me do mal: amado, humorado e olhado. Quem sabe por sorte, não me torne Rainha? Afinal, não sou das melhores no Xadrez. Quem joga bem?
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 10/05/2019
Reeditado em 10/05/2019
Código do texto: T6644067
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