SER/TER OU NÃO SER/TER: EIS A DÚVIDA

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Terça-feira, 21 de Maio de 2019

Com certeza em algum(s) de meu(s) artigo(s) publicados no meu blog, já fiz alguma referência à publicação paralela que faço de minhas assertivas nesse site chamado de "Recanto das Letras".

Nem sei como vim parar aqui, coisas da vida. Porque grande parte do que é desenvolvido nele tem cunho literário de leveza. E até já me classificaram aqui como um deles, poeta. Mas é claro que isso causou-me até um certo deslocamento (e estranhamento), em vista de não ser e nem sentir-me um deles.

Uso um processo mais duro, contundente, ácido e crítico. Só publico crônicas diárias abordando o cotidiano pesado em que vivemos. Mas bem que gostaria de mudar tal perfil. Mas isso é quase que uma coisa impossível numa natureza humana. Mesmo que alguns discordem dessa posição.

No entanto, há daqueles que visitam minha página, leem minhas crônicas e alguns até a comentam. Felizmente com concordância naquilo que coloco. Conto nos dedos as vezes que isso não aconteceu.

Mas de certa forma tenho que observar um fato. Mesmo em versos, poesias e que tais, também se pode usar de críticas, veemência e contundências. Só que fica um tanto quanto divergente. Mas existem os autores malditos. E esses se enquadram nessas situações.

O interessante é que a aceitação desses por parte da maioria dos leitores é bem menor do que aos outros. E isso fica de fácil percepção nas músicas, nas novelas, nos teatros, onde temas e personagens suaves levam grande vantagens em relação aos primeiros.

Daí que criei uma situação: a vida não é Contabilidade mas é como se fosse: possui suas contra-partidas, o que representa dizer os créditos e os débitos que somos obrigados a executar, bem de acordo com aquela atividade burocrática/administrativa.

Assim, os que vivem no mundo da lua, quase sempre no futuro, quando alcançam idades avançadas, sofrerão bem mais do que os que mantiveram seus pés arraigados ao chão, se defrontando e encarando com o peso que a vida se nos apresenta.

E isso é a vida. A escolha desses processos será de única e exclusividade nossa, no caso, de cada um de nós. E não há para onde correr. Escolha o seu e deixe o resto rolar.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 21/05/2019
Código do texto: T6652420
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