SOBRE O LIXO

De todos os seres deste planeta, o homem é o único de produz lixo. Todos produzimos lixo, já desde o primeiro dia de nossa vida. Mas se queremos ser realmente civilizados, teremos de aprender a lidar com o que parece ser uma sobra inútil de nosso consumo.

Lixo dá trabalho, mas não dá poesia. Ninguém quer ser o poeta do lixo. A palavra já tem uma conotação baixa, remete a algo que não presta, que não vale nada, que não deveria existir. Mas existe, é real, e não adianta alguém querer fechar os olhos.

Grande parte do lixo é produzido pelo comodismo, ou pelo descarte inapropriado. Pessoas de má consciência querem livrar-se logo de plásticos, papéis e vidros, jogando-os na rua, em parques e pela janela do carro. Haverá o lixeiro profissional que dará o destino certo à bagulhada.

É preciso dar o tratamento correto ao lixo, reciclar o quanto possível. Pessoas em extrema pobreza vão ao lixo tirar seu sustento, o que de certa forma diminui o problema. Mas a grande responsabilidade cabe às autoridades e à própria população, fiscalizando, alertando e denunciando.

Estaremos num alto nível de desenvolvimento quando todo nosso lixo estiver passando por um processo de transformação, voltando a ser algo útil. Se não trabalharmos nesse sentido, o mundo será um lixo.

Egon Werner
Enviado por Egon Werner em 23/05/2019
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