Será coincidência ou não
Depois de muita andança, chegamos ao aeroporto em São Gonçalo do Amarante, despeço rápido de Daniel, Carla e Natily. O voo para Belo Horizonte, teria uma conexão em Brasília, e ali estava eu naquele aeroporto, que mais parecia um poleiro de colarinhos brancos.
A impressão que tenho, pelo menos no meu caso, que quanto mais envelheço, mais eu vou me despojando de toda vaidade. No meio daqueles homens com seus ternos pretos, sapatos engraxados e as mais variadas gravatas, estava eu com meu chinelão anônimo, pois o mesmo desprovia de alguma marca famosa, uma bermuda jeans e uma camisa de malha branca estampada de preta, e carregando no peito, meus inseparáveis óculos. Para aumentar mais o antagonismo, quando encontro a minha poltrona, percebo que irei assentar justamente na poltrona do meio, entre dois engravatados. A verdade que se fosse um adolescente, ele não teria lugar, para esconder a face de tanta vergonha. Todavia ali eu estava, numa boa, com toda serenidade possível, sem me incomodar, com quem quer que estivesse assentado do meu lado.
Graças a Deus o avião aterrissou. Desde 2004 eu viajo nas alturas, contudo não tem jeito, eu só fico totalmente tranquilo quando estou em terra firme. Costumo às vezes comentar com meus amigos, que toda vez que vou voar, é mais notória a presença da velha de preto com a foice na mão, rs.
Enquanto escrevo essa, estou aqui em Sete Lagoas, no Solar do Engenho, um lugar pitoresco e agradável, justamente com quem, rs? Com Daniel e Carla, outro casal, que aqui em Belo Horizonte, tem me recepcionado com todo calor humano, que por sinal é muito típico do povo mineiro.
Depois de muita andança, chegamos ao aeroporto em São Gonçalo do Amarante, despeço rápido de Daniel, Carla e Natily. O voo para Belo Horizonte, teria uma conexão em Brasília, e ali estava eu naquele aeroporto, que mais parecia um poleiro de colarinhos brancos.
A impressão que tenho, pelo menos no meu caso, que quanto mais envelheço, mais eu vou me despojando de toda vaidade. No meio daqueles homens com seus ternos pretos, sapatos engraxados e as mais variadas gravatas, estava eu com meu chinelão anônimo, pois o mesmo desprovia de alguma marca famosa, uma bermuda jeans e uma camisa de malha branca estampada de preta, e carregando no peito, meus inseparáveis óculos. Para aumentar mais o antagonismo, quando encontro a minha poltrona, percebo que irei assentar justamente na poltrona do meio, entre dois engravatados. A verdade que se fosse um adolescente, ele não teria lugar, para esconder a face de tanta vergonha. Todavia ali eu estava, numa boa, com toda serenidade possível, sem me incomodar, com quem quer que estivesse assentado do meu lado.
Graças a Deus o avião aterrissou. Desde 2004 eu viajo nas alturas, contudo não tem jeito, eu só fico totalmente tranquilo quando estou em terra firme. Costumo às vezes comentar com meus amigos, que toda vez que vou voar, é mais notória a presença da velha de preto com a foice na mão, rs.
Enquanto escrevo essa, estou aqui em Sete Lagoas, no Solar do Engenho, um lugar pitoresco e agradável, justamente com quem, rs? Com Daniel e Carla, outro casal, que aqui em Belo Horizonte, tem me recepcionado com todo calor humano, que por sinal é muito típico do povo mineiro.