A "maçã" proibida ou amor platônico

Por Que te olho diferente?

Por Que te desejo?

Porque me olhas, não como as outras?

O brilhar de tuas pupilas parecem o Sol nascente

Que desce encandecente

Só para me encandear.

Teus passos macios e leves

Me faz dentro peneirar.

O liso véu que te cobre

As curvas todas do corpo

Faz mesmo me embriagar.

Tua voz suave e serena

Tua meiguice envenena

Esta alma a penar.

Como posso sentir isso

Parece mais um feitiço

Que em mim vieram botar.

Como uma pessoa sem querer

Consegue estremecer

Outro ser só no olhar?

São estas indagações

Sobre minhas emoções

Que viessem me dizer.

Qual mesmo a explicação?

Eu não sei. Juro que não.

Apenas sinto e, embora queira

Não acho explicação.

Ainda pergunto eu: como pode uma pessoa sentir tal por quem não deve?

Como posso dominar meu coração?

Enquanto isso finjo sentir o cheio santo de uma deusa humana.

Sinto o doce do beijo e desejo o favo de mel que há debaixo da tua língua.

Os seios são inflamáveis e também embriagante.

Estou bêbado. Vivo fora de mim.

Salomão já dizia não entender o caminho de um homem com uma donzela. Nem eu.

CARLOS JAIME
Enviado por CARLOS JAIME em 11/06/2019
Reeditado em 11/06/2019
Código do texto: T6669916
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