DIÁRIO DE UM SER VIVO

DIÁRIO DE UM SER VIVO.

FUI... nada.

Dei meia volta na estrada, retornei ao convívio mundano, não no sentido pejorativo da palavra e sim na vivência extrema e exata com pessoas, más, fúteis, inúteis, boas, produtivas, proativas, ilustres, como lustres que se apagam por esquecimento ou desleixo ou brilham suas lâmpadas por serem bem cuidadas.

Voltei, para viver a vida, sem cobranças, com guarida, "de boa", na boa, boa vida buscada ao longo de um período cheio de altos e baixos, de um tempo de vacas gordas e magras, de uma época de céus e infernos.

Finalmente cheguei ao ápice, ao cume, ao topo, ao lugar mais alto, maior que a maior montanha já vista pela humanidade. E de lá cai, despenquei de uma altura inigualável, daquele penhasco rochoso, só restando eu, minha fé, meu amor próprio e minha dignidade.

Assim, vivo, a tranquilidade dos mortos.

Por: Jaymeofilho.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 13/06/2019
Reeditado em 13/06/2019
Código do texto: T6671813
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