A Crítica da Razão Impura.

A crítica é normal. Saber conviver com ela é uma sabedoria. Se é positiva, agradeça com moderação; se é negativa, analise e respire antes de qualquer reação, qualquer decisão.

A crítica negativa também tem seu valor positivo e a forma como a recepcionamos mostra de que material somos feitos, nosso caráter e a retidão de nosso caminhar. Perder-se em meio a uma crítica negativa, ou seja, a absorver ou fazer com que se mude de rota por causa dela, é besteira, perda de tempo e à ela se deixar sucumbir.

No meu caso específico, adoro receber uma criticazinha de presente, seja negativa ou positiva, pois sempre construo alguma coisa com ela.

Deixando de lado um pouco dessas críticas, já que são de caráter secundário a quem possui controle de bloqueio, confesso que não sei que dia é hoje.

Sei que é um sábado de julho, mas não o dia. Nem quis ver ainda, não estou interessado em números agora. Estou focado na rota do dia, os planos que ontem ao deitar para dormir tracei para hoje. Exercício físico é o principal, depois lavar a casa, cortar cabelo, raspar o sovaco e os pentelhos, as sobrancelhas, os cabelos da orelha que brotam depois dos quarenta, tomar aquele velho banho ácido de derreter os sintomas da tristeza e, por fim, como a cereja do bolo, rumar sozinho para o bar, com meus indefectíveis fones de ouvido, beber umas seis cervejas, sem certezas, refletir sobre o Estoicismo (hoje é dia dele), voltar para casa, escovar os dentes e dormir pro outro dia nascer feliz.

E tocar tudo adiante...

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 20/07/2019
Reeditado em 20/07/2019
Código do texto: T6700199
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