ALEGRIA! ALEGRIA! ESTÁ CHEGANDO...

Alegria, alegria, não como disse Caetano Veloso, em uma de suas maravilhosas canções, não! Essa outra energia feliz de que quero escrever, tem uma sintonia musical mais afinada com a realidade social.

Parece muito trivial, mas as notícias tristes e violentas já fazem parte, lamentavelmente, do cotidiano de muitas pessoas nesse enorme espaço territorial, chamado Brasil. Esse País cuja extensão nos orgulha e, tamanha desproporção social nos frustra. Mas cremos que melhorias são possíveis e estão ocorrendo em todos os segmentos da sociedade, pode-se abstrair que hoje estamos andando, melhor, iniciando uma "cooper" para apaziguar os ferozes ânimos das desigualdades. Calma! Não estou sonhando.

Essa alegria de sonhar com dias melhores para mim, não obstante, tem se que ser dissipada, invariavelmente, ao meu semelhante, seja aquele empresário que é violentamente, em sua ótica, assolado todos os dias pela carga tributária, ou aquele mendigo que não tem sequer uma única alimentação durante o dia, enfim, não se é feliz ao olhar pela janela de nosso castelo e olhar a miséria ao redor. Isto, definitivamente, não é felicidade!

O real motivo que me alegra é saber, por fontes confiáveis, que a pobreza está diminuindo em nosso País. Uma das alavancas propulsoras desse melhoramento, diz a pesquisa, foi, apesar de muitas críticas, a bolsa família do Governo Federal, ademais, o momento econômico que se encontra em todoos os países do mundo. Acredito que o Brasil poderia estar melhor nesse "cooper", mas espero que possamos contribuir. Contribuir com bons pensamentos é, quiçá, uma das melhores ajudas. O pessimismo só tende a desaguar em lamentações. Isso não seria uma boa!

Boa mesmo foi a notícia de saber que muitas famílias já estão deixando o bolsa família, haja vista que os integrantes da família, seja o homem ou a mulher e filhos, começaram a trabalhar, não mais atendendo aos pressupostos para serem beneficiadas.

É dizer, embora sempre acostumados com notícias tristes, talvéz é chegada a hora de mudar o norte. Afinal, está chegando melhores condições para as pessoas que estavam bem afortunadas pela angustiante miséria. Pensar que uma criança com seus três, quatro ou dez anos, antes dependente de bolsa família, hoje, já ser alimentada pelo trabalho digno dos seus próprios pais é sinal de dias melhores...

Clovis RF
Enviado por Clovis RF em 27/09/2007
Código do texto: T671430