Advogados do Erro

Os defensores do governo de Jair Bolsonaro, o fazem como se estivessem defendendo uma agremiação desportiva, a exemplo de times de futebol em que se defende seu time preferido com unhas e dentes, esteja ele certo ou errado. Se há uma irregularidade em desfavor do time adversário, com certeza é falta passiva de penalidade, porém, se for em favor do adversário, não houve a falta.

É o que ocorre com os defensores do atual governo. São irredutíveis e, não enxergam as irregularidades cometidas pelo mesmo. São pessoas que perderam o raciocínio lógico e se deixaram levar pelo egoísmo, pelo individualismo e pela intolerância.

Não bastasse, saem disparando oratórias inverídicas e ofensivas a quem não apoia os atos cometidos pelo atual chefe do executivo e seus ministros. Aceitam as mentiras como verdadeiras, e as verdades, como falsas. Dizer que, a Noruega e a Alemanha tem interesse no solo brasileiro é desconhecer a história.

Segundo o escritor, pesquisador da escravidão nas Américas, e professor da Universidade de Houston, no Texas Gerald Horne, em sua obra, “ O sul mais distante”, no século XIX os Estados Unidos da Amércia tinham interesse na floresta tropial do Brasil, Amazônia. A história demonstra que no século XIX, políticos americanos levantaram a ideia de ocupação do solo brasileiro.

Isso ocorreu por volta dos anos de 1850, quando Matthew Fontaine Maury, dirigente do Observatório Naval dos EUA, sugeriu que fosse evitada a Guerra Civil e expandissem a produção de algodão com mão de obra escrava, inclusive de escravos africanos, para a Amazônia brasileira. O chefe daquele observatório naval, Maury, tinha interesse em exportar escravos norte-americanos para desenvolver o país através de um plano para “invadir a Amazônia do Brasil”.

Em entrevista ao G1, Horne explicou que o plano de “invadir a Amazônia” surgiu no contexto da consolidação dos Estados Unidos como uma potência violenta, que fazia da conquista territorial seu destino manifesto, então “não é uma surpresa” que cobiçassem também a Amazônia. O projeto de incorporar a floresta, disse, ganhou força especialmente no Estado da Virgínia, que era o centro do poder político dos Estados Unidos na época e onde Maury continua a ser visto como um herói até hoje.

Do exposto se conclui que os defensores do atual governo não detém conhecimento sobre o que espalham na internet. E ainda, ousam criar uma rede social com o título: “direita inteligente”, em uma perfeita e cristalina comprovação de que existe uma direita sem inteligência.