Não entendo de astrologia. Nem pra justificar ondas mentais como se câncer estivesse noutra CASA que não a delimitada pelo dia e hora do nascimento, num Mapa Astral. Culpar o signo é uma alternativa atraente, mais pior é ser enganada pelo movimento dos astros que roubou identidade: agora sou de gêmeos:-Deus me livre! Quem me dera! Queria tomar esse REFRIGERANTE e colocar na conta da ansiedade, doença do descompasso emocional moderno, que acompanha os que não foram treinados para lidar com as frustrações: tira o obstáculo da minha frente! VIDA LEVE? Têm as borboletas que vagueiam pelo mundo suportando o peso nas asas. Longe de mim reclamar, as asas da imaginação também me sustentam como as rodas a uma bicicleta. IMPORTANTE dizer que de vez em quando uso laço pra prender os grilos que trotam feito cavalo doido na mente, dando coices, mesmo com as feições de Monalisa batendo na alta, feito letra de funk moderno, embora preferisse o Melody, mas é INÚTIL nadar contra a corrente: “Sai, sai, sai da minha frente.” E por falar em corrente, a única que flui naturalmente são as lágrimas de quem não teve coragem de dizer eu te amo e agora chora diante de mim com uma taça na mão (enquanto arruma o cabelo): - TOLA! Orgulho só cai bem quando dança com a dignidade. E Gil impresso na T-shirt: “Oh mundo tão DESIGUAL. Tudo é tão desigual”. É, os astros não mentem... Há controvérsias. Meu ascendente deve estar em Touro, só pode...
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 27/08/2019
Reeditado em 28/08/2019
Código do texto: T6730452
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