POR ENTRE OUTRAS COISAS

Um vinho , num cristal que brilha intenso , um copo espelhando minha solidão inventada! Meu destino que teimo, pela alma que grita lá dentro, abotoada. Fiz um breve discurso nos ouvidos insanos das verdades qualhadas. Fui pré histórico, eufórico , um bicho na mata perdido. Estes amigos que vem adular suas próprias manias, que tem a vida completa de linhas mascadas, não me dizem nada, eu preciso das palavras envolventes, aquelas coisas carentes que o corpo bêbado desaba sorrindo no colo pra sonhar, pra amanhecer!